Decorre no dia 18 de junho de 2025, pelas 09h00, no edifício Madeira Tecnopolo, sala Ursa Menor, piso -1, a sessão de encerramento do projeto BIO_VALOR - Estratégia de Especialização Integrada para a Valorização Sustentável de Recursos Endógenos na Fruticultura em Modo de Produção Biológico.

O projeto BIO_VALOR teve como principal objetivo o desenvolvimento de biofertilizantes inovadores, através da combinação de rizobactérias e microalgas autóctones, para a valorização sustentável de variedades tradicionais de anonáceas e pomóideas da Região Autónoma da Madeira (RAM). Esta abordagem visa não só melhorar a produtividade agrícola, mas também reforçar a resiliência dos sistemas de cultivo biológico, promovendo práticas agrícolas amigas do ambiente e adaptadas ao contexto insular.

Durante a sessão, serão apresentados os principais resultados e avanços científicos alcançados ao longo do projeto, incluindo ensaios de campo, impacto agronómico e ecológico das soluções desenvolvidas, e o potencial de replicação das metodologias em outras regiões.

Coordenado pela ARDITI – Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação e ISOPlexis – Centro em Agricultura Sustentável e Tecnologia Alimentar da Universidade da Madeira, o projeto contou com a colaboração das entidades Agrofood Techis, Unipessoal, Lda., Phytoalgae, Lda., e a ACOESTE – Associação da Costa Oeste. Esta rede de cooperação multidisciplinar permitiu reunir competências técnico-científicas e conhecimento local, com o propósito de reforçar a sustentabilidade e competitividade do setor agrícola nas zonas rurais da Madeira.

O evento é aberto ao público, mediante inscrição prévia, e destina-se a agricultores, técnicos agrícolas, investigadores, estudantes e demais interessados na inovação em agricultura biológica e valorização dos recursos endógenos da RAM.

Inscrições em https://forms.gle/ivBTGWQXw5pNVXZLA.

A ARDITI publica o seu Relatório Anual referente a 2024, um ano marcado pelo início de profundas transformações internas, afirmação internacional e reforço estratégico da ciência, tecnologia e inovação na Região Autónoma da Madeira.

Este relatório apresenta os principais resultados, projetos e indicadores de desempenho, bem como a evolução da estrutura organizacional, a valorização dos recursos humanos, o investimento em tecnologia e a consolidação do papel da ARDITI como motor de desenvolvimento baseado no conhecimento.

Com uma estrutura de leitura simples e acessível, o documento organiza a informação em bullet points, gráficos e imagens que facilitam a compreensão dos temas e destacam os momentos-chave do ano.

O relatório está disponível para consulta online ou download aqui.

A ARDITI lançou oficialmente o PhD Empresas, um programa que apoia a contratação de investigadores doutorados por empresas da Região Autónoma da Madeira, promovendo a transferência de conhecimento e o desenvolvimento de projetos de I&D+i alinhados com os desafios concretos das empresas regionais.

Ao mesmo tempo, o programa afirma-se como uma alternativa relevante à carreira académica para investigadores doutorados, reconhecendo-os como talento altamente qualificado com potencial para gerar valor e inovação no setor empresarial.

Com uma duração de três anos, o apoio assenta no cofinanciamento da contratação e acompanhamento estruturado por especialistas, assegurando uma colaboração eficaz e com impacto entre os doutorados e as empresas.

Esta iniciativa visa reforçar a inovação, competitividade e sustentabilidade da economia regional, através da valorização do conhecimento científico no setor produtivo.

O programa foi apresentado ao público no passado dia 29 de abril de 2025, num evento que decorreu no Hotel Barceló, no Funchal. A sessão contou com a presença do Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, e incluiu uma mesa-redonda sobre os desafios e oportunidades da articulação entre ciência e empresas, reunindo representantes do meio empresarial, académico e tecnológico da região.

O PhD Empresas integra a estratégia da ARDITI para aproximar a ciência das necessidades do mercado.

Mais informações e candidaturas em: phdempresas.arditi.pt.

A equipa do MARE-Madeira marcou presença nos EU Ocean Days em Bruxelas, um evento que decorreu de 3 a 7 de março, numa semana dedicada à inovação e colaboração para a recuperação dos ecossistemas marinhos.

A equipa começou com um workshop sobre os elementos essenciais para uma restauração marinha bem-sucedida, com a presença de investigadores de três projetos financiados pelo HorizonEU—CLIMAREST, A-AAGORA e marineSABRES—e membros da SER Europe.

Durante o Waves of Collaboration, um evento de matchmaking da Missão da UE para Restaurar Oceanos e Águas até 2030, foram exploradas novas oportunidades para fortalecer parcerias e expandir as oportunidades de trabalho em rede.

No Mission Ocean and Waters Forum, foram ainda apresentados os mais recentes avanços do projeto CLIMAREST.

Veja os registos fotográficos da participação no evento aqui.

ARDITI organizou, no âmbito do projeto AQUAFISH0.0, uma visita de estudo à Piscicultura da Ribeira Brava.

Os estudantes da turma 2 do 9.º ano da Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas, Câmara de Lobos, tiveram a oportunidade de visitar as jaulas flutuantes situadas na Ribeira Brava. A atividade decorreu como parte integrante de um conjunto de iniciativas que o projeto AQUAFISH0.0 tem estipulado para incrementar o conhecimento e a consciência social do público em relação à aquicultura. Nela, foram abordadas diversas questões relacionadas com a produção aquícola no contexto regional, desde a chegada de alevins, alimentação, monitorização e pesca da biomassa, sistema de jaulas, entre outros aspetos.

Agradecemos a presença da Dr.ª Sandra Brito, do Programa Escola Azul, e a colaboração da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, que facultou o transporte para o Cais da Ribeira Brava, de Márcio Fernandes, por facultar o transporte marítimo até às jaulas flutuantes, e em especial à Aquabaía (Grupo Ilhapeixe), entidade que detém a concessão da piscicultura, por nos ter recebido e acompanhado através do Diretor de Produção, Dr. Rui Gonçalves, e pelo técnico Dr. Sérgio Henriques.

Veja os registos fotográficos da atividade aqui.

A ARDITI, no âmbito do projeto AQUAFISH0.0, participou num evento de "showcooking" no dia 12 de fevereiro, na Escola Básica e Secundária Dr. Maurílio da Silva Dantas, em Câmara de Lobos.

Este evento contou com a presença de representantes de diversas entidades regionais, nomeadamente, da Direção Regional das Pescas, Coordenação Regional da Escola Azul, Ilhapeixe, SA., Aquabaía, Lda., além dos alunos da turma 2 do 9.º ano, docentes e funcionários da referida escola.

Foram convidados, dois chefs, que confecionaram receitas com espécies de aquicultura (dourada) e selvagem (atum), que foram dadas a um painel de provadores para aferir as confeções. A colaboração do projeto AQUAFISH0.0, com este "showcooking”, centrou-se na sensibilização para a utilização de subprodutos e partes menos nobres do pescado, no seio de uma temática mais abrangente relativamente ao estado da pesca e da aquicultura na Madeira.

No passado dia 11 de fevereiro, decorreu o 2º workshop interno do Observatório Oceânico da Madeira (OOM) no âmbito do projeto REMORA (https://remora.arditi.pt/) com o objetivo de definir uma visão para os próximos cinco anos no que diz respeito à Excelência na Investigação e Participação em projetos Europeus.
No seguimento do 1º workshop, o qual incidiu sobre a definição de ambições e identificação de obstáculos recorrendo à abordagem das "Problem Trees", neste 2º workshop trabalhou-se na proposta de soluções para os problemas anteriormente identificados, recorrendo à abordagem das "Solution Trees". Foram quatro as dimensões analisadas: Recursos Humanos; Investigação & Inovação Responsáveis (RRI); Participação em projetos do Horizonte Europa e Sinergias entre Fundos Estruturais e Fundos Competitivos. De entre as soluções/ações propostas foi identificado e enumerado um conjunto de ações prioritárias. Os resultados destes dois workshops irão contribuir para a definição de um roteiro com vista a uma participação mais eficaz e impactante do OOM no Espaço Europeu de Investigação (EEI/ERA).

O projeto REMORA (https://remora.arditi.pt/), uma CSA (Coordination and Support Actions) financiada pela Comissão Europeia, através do programa Horizonte Europa, tem como objetivo transformar três instituições líderes em investigação sobre oceanos e mar, localizadas na Ilha da Reunião (CITEB), Madeira (OOM) e Açores (OKEANOS), em referências no que respeita à participação no programa Horizonte Europa. O projeto irá ajudar estas instituições a fortalecer a sua competitividade, capacidades de transferência de conhecimento e inovação, bem como as suas conexões com as principais redes da UE no Espaço Europeu de Investigação (EEI ou ERA), reduzindo o alto "efeito de substituição" que se verifica nestas regiões, ie, a sua forte dependência dos fundos estruturais para a I&D e fraca participação em projetos Europeus.

Joana Câmara, investigadora do NeuroRehabLab, realizou as provas de defesa de doutoramento em Psicologia (especialidade de Neuropsicologia) a 30/01/2025, tendo-lhe sido atribuída a classificação de aprovada por unanimidade com distinção e louvor.

A tese intitulada "Contributos para o Desenvolvimento e Validação Clínica de Intervenções de Treino Cognitivo Adaptativas Mediadas pelas Tecnologias da Informação e da Comunicação" descreve o desenvolvimento e validação clínica de uma nova plataforma de treino cognitivo destinada a sobreviventes de Acidente Vascular Cerebral (AVC) - o NeuroAIreh@b. Adicionalmente, teve como objetivo validar a utilização de outras ferramentas de treino cognitivo adaptativas (i.e., o Task Generator e a Reh@City) para população psiquiátrica em regime de internamento. Globalmente, os resultados obtidos atestaram a viabilidade, aceitabilidade e eficácia preliminar da plataforma NeuroAIreh@b em medidas objetivas do funcionamento cognitivo e de autorrelato dos domínios afetivo, capacidade funcional e qualidade de vida, numa amostra de sobreviventes de AVC na fase crónica. Este trabalho permitiu, ainda, suportar a utilização do TG e da Reh@City no contexto psiquiátrico.

Este trabalho, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia [SFRH/BD/145919/2019], foi supervisionado pelo Professor Doutor Eduardo Fermé (Universidade da Madeira) e pela Professora Doutora Manuela Vilar (Universidade de Coimbra) e resultou de um Consórcio entre o NeuroRehabLab, o Center for Research in Neuropsychology and Cognitive and Behavioral Intervention (CINEICC) e o NOVA Laboratory for Computer Science and Informatics (NOVA LINCS).

Rui Caldeira, representou a equipa do OOM/ARDITI, na reunião de arranque do projeto Europeu, financiado pelo "Copernicus Marine National Collaboration Programme”, em Toulouse, França, entre os dias 28 e 30 de janeiro.

O projeto "Madeira Coastal Insight Service" (MCIS), visa desenvolver sistemas de previsão, validados por observações, de forma a contribuir para que a Região responda adequadamente às Políticas e Diretivas Europeias.

A apresentação foi muito bem aceite pela comunidade internacional, destacando-se o pioneirismo da Região em combinar modelos com bóias e autónomos, para recolher dados de forma sistemática na Região Autónoma da Madeira. O ambiente foi de muito convívio, abrindo-se perspetivas de colaboração no futuro.

Investigadoras do OOM/ARDITI, Alexandra Rosa e Aracelis Rajnauth, receberam formação na utilização de um auto-analisador de nutrientes (Water In-situ Analyzer, sonda WIZ) entre 20 e 23 janeiro em Anagni, Itália. Esta formação incluiu operação, calibração e procedimentos de manutenção do equipamento nas instalações do fabricante Systea.

Este equipamento permite determinar automaticamente e in-situ as concentrações de quatro tipo de nutrientes sequencialmente (i.e. nitrato, nitrito, fosfato e amónia), com reduzido consumo de amostras e de reagentes, e limites de deteção baixos.

A sonda WIZ é um dos componentes das bóias de monitorização de qualidade de água, que atualmente estão em fase de construção.

Estas boias foram adquiridas pela Direção Regional do Ambiente e Mar (DRAM) no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na qual a sua operação e manutenção estará a cargo do OOM/ARDITI.

No passado dia 17 de janeiro, decorreu um workshop no âmbito do projeto REMORA, com um grande objetivo: definir a visão do OOM para os próximos cinco anos no que diz respeito à Excelência na Investigação e Participação em projetos Europeus e identificar os obstáculos que estão a impedir o OOM de ser mais competitivo, nomeadamente nos programas europeus. Recorrendo à abordagem das "Problem Trees", foram analisadas/discutidas quatro dimensões: Recursos Humanos; Investigação & Inovação Responsáveis (RRI); Participação em projetos do Horizonte Europa e; Sinergias entre Fundos Estruturais e Fundos Competitivos.

Sobre o projeto REMORA:

O projeto REMORA, uma CSA (Coordination and Support Actions) financiada pela Comissão Europeia, através do programa Horizonte Europa, tem como objetivo transformar três instituições líderes em investigação sobre oceanos e mar, localizadas na Ilha da Reunião (CITEB), Madeira (OOM) e Açores (OKEANOS), em referências no que respeita à participação no programa Horizonte Europa. O projeto irá ajudar estas instituições a fortalecer a sua competitividade, capacidades de transferência de conhecimento e inovação, bem como as suas conexões com as principais redes da UE no Espaço Europeu de Investigação (EEI ou ERA), reduzindo o alto "efeito de substituição" que se verifica nestas regiões, ie, a sua forte dependência dos fundos estruturais para a I&D e fraca participação em projetos Europeus.

No passado dia 13 de janeiro, decorreu nas instalações da Direcção de Serviços de Investigação da Direção Regional de Pescas (DSI-DRP) uma reunião sobre o projeto AQUAFISH0.0, na Madeira. A reunião contou com a presença do diretor da DSI-DRP, Ricardo Sousa, com a coordenação regional do Programa "Escola Azul", encabeçada por Adriana Alves e Sandra Brito, e César Gomes que integra a equipa do Aquafish0.0.  Foram  divulgados os objetivos do projeto, além de se terem procurado formas de colaboração e de união de esforços e recursos para desenvolver algumas atividades do mesmo.

Abordando conceitos como economia circular, reutilização e consumo de subprodutos provenientes do pescado através da inovação de produtos alimentares marinhos, o projeto AQUAFISH0.0 insere-se no seio de uma política europeia de desperdício alimentar "zero", em que pretende-se promover uma maior consciência e aceitação social ao público em geral.

Várias iniciativas serão planeadas, com a perspetiva de envolver a comunidade escolar, o meio científico, a aquicultura e a indústria transformadora de pescado, englobando todas as vertentes da sociedade madeirense com particular interesse para a temática do AQUAFISH0.0.

Mais informações sobre o projeto em aquafishproject.eu.

O programa de monitorização costeira do Observatório Oceânico da Madeira (OOM) foi selecionado como projeto demonstrador da Copernicus Marine Service, tendo obtido financiamento Europeu, através do MERCATOR OCEAN.

O projeto "Madeira Coastal Insight Service (MCIS)", liderado por Rui Caldeira e Alexandra Rosa, visa apoiar a implementação das Políticas e Diretivas da União Europeia no âmbito da qualidade das águas marinhas costeiras.

O MCIS tira partido das tecnologias e metodologias avançadas do OOM/ARDITI para fornecer uma monitorização abrangente, centrada nos aspetos físicos e biogeoquímicos das águas costeiras.

O projeto, que terá início a meados de 2025, integra modelos numéricos de alta resolução, deteção remota e observações in-situ para fornecer conjuntos de dados detalhados sobre a qualidade das águas costeiras.

A nível nacional, além do OOM, apenas o IPMA e o LNEC também obtiveram financiamento do MERCATOR OCEAN.

A ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, abriu concurso para a atribuição de Bolsas de Investigação para Doutoramento em todos os Domínios Científicos. O período de candidaturas decorre de 20 de dezembro de 2024 a 31 de janeiro de 2025 (até às 17h, hora da Região Autónoma da Madeira).

Esta iniciativa visa reforçar a formação avançada baseada em investigação de relevância social, realizada em unidades de I&D e instituições de ensino superior e, sempre que possível, em articulação com empresas e outras entidades não académicas. São abertas duas linhas de candidatura:

      i. Uma linha de candidatura geral, para candidaturas em todas as áreas científicas e com trabalho de investigação a desenvolver em instituições científicas e académicas;

     ii. Uma linha de candidatura específica para bolsas de investigação, para candidaturas em todas as áreas científicas, cujos planos de trabalho decorram parcialmente numa ou mais entidades não académicas.

A Agência reforçará assim a ligação entre os planos de trabalho desenvolvidos em ambiente académico e o tecido empresarial e social, numa aceção ampla, que inclui empresas, entidades públicas, sociais, da saúde, culturais ou outras instituições de interface.

Candidaturas e detalhes adicionais, aqui.

O terceiro Steering Committee Meeting do projeto AQUAFISH0.0 decorreu nos passados dias 3 e 4 de Dezembro, em Quimper, França.

A ARDITI esteve representada presencialmente por Carlos Lucas (OOM/ARDITI) e online por César Gomes (MARE/ARDITI) e Deise Faria (ARDITI). O encontro contou com apresentações de diversos parceiros, de peritos em aquacultura e empresas. Houve ainda uma visita ao Centro Técnico Agroalimentar ADRIA.

Faz hoje precisamente 47 anos que o voo SA de Transport Aérien 730 submergiu nas águas madeirenses após não conseguir aterrar devido a condições meteorológicas adversas, um episódio que deixou marcas profundas na história da aviação e da Madeira. O avião acabou por cair no mar, resultando numa tragédia que permanece na memória coletiva da ilha. Parte da fuselagem do aparelho jaz ainda no fundo do mar (100m de profundidade), tornando-se um ponto de referência na história do arquipélago.

Atualmente, a Madeira continua a olhar para o mar, mas com uma perspetiva voltada para a sua exploração e para o seu conhecimento. O Observatório Oceânico da Madeira/ARDITI, equipado com tecnologias robóticas avançadas, tem hoje capacidade para mapear e documentar objetos que permanecem no leito marinho, possibilitando uma nova relação com o Atlântico submerso, que outrora era inacessível.

Nos próximos anos, com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), prevê-se um reforço destas capacidades, permitindo à região explorar o mar profundo até 6000 metros de profundidade. Além de abrirem novas portas para a investigação científica e para a monitorização do oceano circundante, estas tecnologias poderão também ser mobilizadas rapidamente para ajudar nas operações de busca e salvamento, um aspeto crucial numa região insular.

Esta data relembra-nos o impacto dos acontecimentos do passado, mas também convida-nos a refletir sobre como a ciência, a tecnologia e a inovação podem contribuir para transformar desafios em novas oportunidades. A história, o mar e a tecnologia entrelaçam-se, construindo pontes para um futuro mais imerso no Atlântico que nos rodeia.

Vídeo capturado utilizando o nosso ROV disponível, aqui.

O Planktoscope, um inovador dispositivo de observação de plâncton, passa a ser integrado nas atividades do Observatório Oceânico da Madeira (OOM) e do MARE-Madeira, dois centros de referência no estudo e monitorização dos ecossistemas marinhos da região. Este equipamento simples, porém altamente eficaz, permite a análise do fitoplâncton e zooplâncton em tempo real, oferecendo uma nova abordagem para a investigação científica e a educação ambiental.

No início de dezembro, os investigadores Ricardo José (OOM) e Sónia KM Gueroun (MARE-Madeira) receberam formação especializada no uso do Planktoscope, preparando-se para aplicar esta ferramenta em suas pesquisas. A partir desta formação, os investigadores estarão capacitados para realizar amostragens de plâncton em diversos pontos do oceano e ao longo da costa, o que contribuirá para a análise da qualidade da água e a avaliação da saúde dos ecossistemas marinhos, essenciais para o equilíbrio ambiental da região.

O Observatório Oceânico da Madeira, plataforma dedicada à observação e estudo dos oceanos, passa a contar com o Planktoscope como uma ferramenta adicional para o monitoramento da biodiversidade marinha. Através deste dispositivo, será possível realizar amostragens de plâncton, fornecendo dados cruciais para a investigação sobre as condições oceânicas e os impactos das mudanças climáticas.

Por sua vez, o MARE-Madeira, que foca a investigação dos ambientes marinhos e costeiros da Madeira, utilizará o Planktoscope em atividades científicas e educativas. O dispositivo será uma ferramenta valiosa em projetos de sensibilização e educação científica, permitindo que estudantes, pesquisadores e o público em geral tenham uma visão direta dos organismos microscópicos que são fundamentais para as cadeias alimentares marinhas. Além disso, a integração do Planktoscope permitirá uma maior compreensão dos impactos das alterações climáticas nos ecossistemas oceânicos e costeiros.

A utilização do Planktoscope no contexto do Observatório Oceânico da Madeira e do MARE-Madeira reflete o compromisso da região com a pesquisa científica de ponta e a promoção da educação ambiental. Com essa colaboração, o estudo da biodiversidade marinha na Madeira entra numa nova fase, onde a ciência e a sensibilização ambiental caminham lado a lado, permitindo que a sociedade se envolva de forma mais ativa na preservação do nosso oceano.

Esta iniciativa reforça o papel da ARDITI (Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação) em apoiar projetos inovadores que contribuem para o avanço do conhecimento e para a proteção do meio ambiente marinho da Madeira.

Veja as fotos aqui.

Estudo Sobre Macroincrustações Mesofóticas na Madeira Publicado na Communications Biology

A equipa do MARE-Madeira acaba de publicar um estudo na prestigiada revista Communications Biology sobre macroincrustações mesofóticas na Madeira. Com o apoio do submersível tripulado da Fundação Rebikoff, os investigadores analisaram como a profundidade, a orientação e o tipo de substrato influenciam o crescimento das comunidades de macroincrustação.

Durante dois anos de estudo, os resultados mostraram que a profundidade e a orientação são os fatores mais determinantes para o desenvolvimento dessas comunidades em águas mais profundas. Este trabalho representa um passo significativo na compreensão dos ecossistemas marinhos profundos na região.

Realizar investigações de longo prazo em águas profundas é um desafio devido ao acesso limitado e à complexidade logística. No entanto, o fácil acesso à profundidade na Madeira torna estes estudos mais exequíveis. Esta foi a primeira experiência de longo termo da equipa em ambientes mesofóticos, com resultados animadores que abrem portas para futuras investigações.

O estudo estabelece uma base importante para esforços de restauração e conservação dos ecossistemas mesofóticos no arquipélago da Madeira, uma das áreas menos exploradas do Atlântico Nordeste. Através do projeto TWILIGHTED, a equipa continuará a expandir as suas capacidades de investigação em mar profundo, prometendo mais descobertas inovadoras nos próximos anos.

O artigo pode ser consultado por completo aqui .

#HorizonEurope #TWILIGHTED

No âmbito do projeto CLIMAREST, que visa restaurar e aumentar a resiliência dos ecossistemas marinhos através de investigação e inovação, o MARE-Madeira tem vindo a desenvolver atividades de divulgação junto de diferentes stakeholders.

Além de iniciativas dirigidas a alunos do ensino básico e secundário (https://www.instagram.com/p/DCZHTiPNJoZ/?img_index=1), destaca-se uma saída de campo ao Porto Santo, realizada na semana passada, onde um grupo de estudantes da Universidade da Madeira (UMa) teve a oportunidade de aprender mais sobre a importância das algas. Durante esta atividade, integrada no programa curricular, os alunos participaram ativamente na recolha de dados para determinar a biodiversidade no intertidal. Métodos como quadrantes, transectos e imagens de drone foram utilizados para complementar os conhecimentos adquiridos em contexto de sala de aula.

As ações do projeto CLIMAREST promovem estratégias de restauração participativa, envolvendo estudantes, a comunidade local e outros intervenientes, enquanto reforçam a educação ambiental e a literacia dos oceanos na Madeira.

Estas iniciativas refletem o compromisso do MARE-Madeira/ARDITI em promover um maior envolvimento e interesse do público nos atuais desafios ambientais enfrentados pelas comunidades marinhas e costeiras.

Victor Azevedo e Jorge Lopes, em representação da equipa do Sentinela Atlântica, apresentaram os seus drones na 3.º edição do Evento de Inovação e Modernização Tecnológica do Exército, realizado nos dias 19 e 20 de novembro no Centro de Congressos do Taguspark, em Oeiras. Com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, AED Cluster Portugal e idD Portugal Defence, o evento incluiu um seminário sobre simulação e uma exposição tecnológica com soluções avançadas para a defesa nacional.

O evento culminou com a entrega de certificados pela participação do projeto no ARTEX24.

Nas manhãs dos dias 5 e 6 de dezembro de 2024, empresários, cientistas, decisores públicos, criativos e empreendedores irão reunir-se no Centro de Congressos do Vidamar Resort Madeira para talks inspiracionais, performances artísticas, networking e muito mais.
O evento The Future is… Madeira Innovation Fest 2024, organizado pela ARDITI e pela ACIF-CCIM, visa inspirar e colocar a Madeira no mapa como uma região inteligente e sustentável. 

Entre os oradores de destaque, está Maurizio Rossi, cofundador da H-FARM, uma das maiores plataformas de inovação da Europa, cruzando educação, empreendedorismo e tecnologia. Manuel Tânger, fundador da Beta-i, consultora de inovação colaborativa com alcance global que trabalha a sustentabilidade de forma sistémica, e Leonel Moura, pioneiro em arte robótica e IA, também marcarão presença, explorando como a inovação pode impulsionar o progresso e a competitividade. Candy Flores, cofundadora da plataforma digital Madalia.World, trará uma perspetiva sobre como a tecnologia pode criar novas narrativas e formas de colaboração. Tiago Forjaz, fundador da MighT - Elevate Talent, abordará o papel da inovação no desenvolvimento humano e organizacional. Já Rita Piçarra, especialista em desenvolvimento pessoal, contribuirá com insights sobre o impacto das pessoas no sucesso das organizações. Eliano Marques irá explorar como o futuro do trabalho pode ser transformado pela tecnologia, impulsionando a sustentabilidade.

O evento incluirá performances artísticas e intervenções como a do Chef Octávio Freitas e da artista plástica Carla Cabral cujos trabalhos refletem a ligação entre a tradição e a inovação.

Será um evento para promover inovação colaborativa e inspirar mudança nos participantes, nas organizações, comunidades e região. Inscreva-se já em thefutureis.pt! Participação gratuita, inscrição obrigatória.

A convite da 3.ª Comissão Especializada Permanente de Ambiente, Clima e Recursos Naturais, os investigadores da ARDITI, Rui Caldeira (OOM/IDL) e João Monteiro (MARE-Madeira/UMa), partilharam os seus pareceres técnicos e preocupações relativas ao projeto de decreto legislativo regional proposto pelo CHEGA, intitulado "Alteração do regime de proteção de parte da Área Marinha da Reserva Natural das Ilhas Selvagens".

Na audiência, os investigadores destacaram a importância de não reduzir a área protegida, sublinhando a necessidade de a região tomar medidas para a classificação de novas áreas de proteção na Zona Económica Exclusiva (ZEE) da Região Autónoma da Madeira (RAM), em colaboração com o Governo da República e com uma estratégia inclusiva e participativa que integre os contributos de diversos stakeholders, incluindo pescadores, ambientalistas, investigadores e outros cidadãos.

Os investigadores aproveitaram a oportunidade para demonstrar que a pesca nas Selvagens representa apenas uma pequena fração do esforço e dos rendimentos do setor das pescas, sugerindo que, à semelhança do que foi anunciado para os Açores, sejam implementados mecanismos de compensação para o setor.

Na audiência, foi também sublinhada a importância de um investimento estratégico e do envolvimento da comunidade científica para fortalecer os esforços de monitorização e promover estudos relacionados com a conservação, as Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) e os possíveis impactes das atividades humanas.

Na opinião dos investigadores, a posição pioneira da RAM na criação e implementação de AMPs deve ser mantida, garantindo assim o cumprimento e a contribuição para os compromissos da região e de Portugal em relação à conservação e à restauração do património natural e do ambiente marinho.

Veja a reportagem da RTP Madeira aqui https://madeira.rtp.pt/politica/arditi-nao-concorda-com-a-abertura-das-selvagens-a-pesca-do-atum-video/ 

Em outubro, João Monteiro, investigador do MARE-Madeira/ARDITI e da Universidade da Madeira, participou na 5.ª reunião do painel de peritos SMARTMLRST (International Expert Meeting on Marine Litter Monitoring Methods by Using the Remote Sensing Technologies), organizada pelo Ministério do Ambiente do Japão. A reunião, que teve lugar em Tóquio, reúne peritos de diversos países para desenvolver e otimizar diretrizes e recomendações para o desenho e implementação de programas de monitorização de lixo marinho recorrendo a drones, inteligência artificial, câmaras fixas e outras tecnologias de deteção remota.

Nesta reunião, o investigador teve a oportunidade de partilhar o trabalho que está a ser desenvolvido no projeto FreeLitterAT para otimizar novas soluções para a monitorização de lixo marinho, recorrendo a robótica, software em desenvolvimento e facilitando a integração de IA na análise de vídeo para a deteção de lixo. O painel já produziu a primeira versão de recomendações e artigos científicos, no entanto, o grupo de peritos continua a trabalhar e a colaborar em novos estudos e na atualização das diretrizes.

O projeto Interreg Europe Digital Islands, que teve início a 1 de abril deste ano, realizou todas as reuniões de parceiros desde o seu início virtualmente. Foi com satisfação dos parceiros que, entre os dias 8 e 10 de outubro, se realizou a primeira reunião presencial em Maiorca, sob a responsabilidade da Câmara do Comércio local, organizada pelo parceiro Espanhol das Baleares.

Este projeto tem como objetivo geral auxiliar as regiões insulares a aumentar a utilização de práticas e soluções digitais em todas as partes da vida insular, adaptada a cada realidade específica, através da influência ao programa operacional local. 

Esta reunião de parceiros em Maiorca foi uma oportunidade para revisitar as metodologias a aplicar no projeto, nomeadamente as Learning Tracks, que serão trabalhadas pelos parceiros em três setores fundamentais: Economia, Sector Público e Qualidade de Vida. Houve também oportunidade para visitar vários projetos relacionados com a aplicação de tecnologia, em particular a TIRME, um centro de gestão de resíduos urbanos e economia circular, um projeto particularmente inspirador. 

A ARDITI esteve representada por Maria Pedro Silva e Paulo Abreu, gestores de projeto da área de inovação.

Paralelamente ao projeto Digital Islands, e aproveitando a temática da Transformação Digital, o encontro em Maiorca serviu para reunir alguns parceiros da rede iSLANDIHs, os DIH (Digital Innovation Hub) das ilhas europeias. Esta mini-conferência realizou-se no dia 11 de outubro, na Câmara do Comércio de Maiorca e, o SIH - Smart Islands Hub, esteve representado por Maria Pedro Silva, Gestora de Inovação e Paulo Abreu, o coordenador do polo de inovação da Madeira, e que participou numa das mesas redondas com a temática “Contribuição dos DIH para a sustentabilidade”.

No dia 1 de outubro a Sahar Chebaane, bolseira de doutoramento da ARDITI, completou as suas provas de doutoramento pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, tendo sido aprovada com Distinção e Louvor por decisão unânime do júri.

A Sahar apresentou o trabalho que desenvolveu no MARE-Madeira e a tese intitulada "Trophic interactions and marine invasions: insights from predation-exclusion and
predation-observation experiments.” O trabalho que desenvolveu contribui de forma significativa para entender melhor se a predação contribui para a proliferação de espécies não nativas na Madeira ou é um mecanismo de controlo de potenciais invasoras.

Neste período a Sahar publicou 5 artigos como primeira autora e contribuiu para outros 13 trabalhos publicados em revistas da especialidade.

Os dias 17 a 19 de Setembro de 2024 marcaram mais um episódio na história do projeto GOCORE, desta vez em Hajdú-Bihar na Hungria, com a realização da 4.ª Pressure Cooker do projeto. 

Neste projeto, o conceito de Pressure Cooker é composto pela realização em paralelo de uma Peer Review e as reuniões de trabalho entre parceiros, incluindo visitas a boas praticas locais.

O parceiro em estudo na Peer Review foi a Região de Hajdú-Bihar, que apresentou a política e desafios comunitários a serem analisados pela equipa de especialistas dos parceiros, onde se incluiu novamente o Alberto Velez-Grilo em representação da ARDITI, Peer Review que foi desta vez liderada pela província de Fryslân.

As Peer Reviews dos projetos INTERREG Europe têm como finalidade a análise de políticas de desenvolvimento regional, tendo como base a realização de uma série de entrevistas aos stakeholders regionais mais relevantes, culminando com a produção de um relatório de recomendações.

Em paralelo à Peer Review, a equipa do projeto, constituída por Paulo Abreu e Vanessa Brito participou nas reuniões de trabalho e nas visitas aos stakeholders locais, sempre à procura de inspiração transferível para a nossa Região. Mais uma vez foi possível adicionar conhecimento para apoiar as ideias que a ARDITI submeterá a análise dos Peers, enquadrado no SIH - Smart Islands Hub, relacionadas com “Empowerment” e “Engagement” de comunidades remotas.

Nesta reunião de parceiros foi também oficialmente marcada a 6ª Pressure Cooker que será organizada pela ARDITI, entre os dias 7 e 9 de Outubro de 2025. Será uma oportunidade para mostrar o trabalho feito na região em matérias relevantes e obter uma avaliação construtiva dos parceiros.

A próxima Pressure Cooker do projeto será em Saaremaa na Estónia no primeiro semestre de 2025.

No âmbito das suas atividades de divulgação científica, a ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação disponibiliza a oferta do seu Serviço Educativo para o ano letivo 2024-2025.

Esta oferta, destinada à comunidade escolar, inclui palestras e atividades teórico-práticas dinamizadas por investigadores e colaboradores do Serviço Educativo para diferentes público-alvo e níveis de ensino.

As temáticas abordadas estão alinhadas com as áreas de atuação da ARDITI, nomeadamente tecnologia, saúde e mar. As atividades listadas na oferta educativa são gratuitas e podem ser realizadas nas escolas ou nas instalações da ARDITI.

A solicitação das mesmas deve ser feita através do preenchimento do formulário, estando sujeitas a confirmação e disponibilidade dos dinamizadores.

É ainda possível a requisição de exposições temáticas por parte das escolas, conforme indicado no documento. Paralelamente, o Serviço Educativo dinamiza oficinas temáticas que são oportunamente divulgadas no website, redes sociais e newsletters.

ARDITI apresentou candidatura à "EU Outermost Regions Advisory Tool Support”, uma iniciativa da European Commission’s DG REGIO, cujo título designava-se "Definição e implementação de uma metodologia de referência de suporte à elaboração de candidaturas a projetos europeus”. Na sequência da implementação desta iniciativa, decorreram na Madeira reuniões entre os peritos e representantes da ARDITI, com o objetivo de diagnosticar os desafios enfrentados, as necessidades e oportunidades.

Como resultado do apoio prestado, apresentamos os documentos finais produzidos, que consolidam orientações e recomendações para candidaturas a oportunidades de financiamento europeias, incluindo a sua identificação, seleção e as redes internacionais necessárias: 

• D-1.ARDITI Value Proposition - "Objectives and value propositions for attracting and retaining talent"
• D-2.Guidance on EU Applications - "Guidance on Application to EU funding"
• D-3.Tips & Hints for Internationalisation - "Tips and hints for internationalisation"
• D-4. Newsletter (Funding) - Recomendações dirigidas ao Gabinete de Comunicação da ARDITI, responsável pela elaboração de newsletters de financiamentos disponíveis.

A ARDITI mantém o seu compromisso em melhorar os seus procedimentos internos e mecanismos de cooperação, incluindo o compromisso com o conjunto de recomendações resultantes do trabalho realizado.

A apresentação do veículo de superfície não tripulado – DriX, inserido na celebração dos 10 anos do Observatório Oceânico da Madeira (OOM), aconteceu no passado dia 12 de julho. O evento foi realizado no Centro Operacional do Observatório Oceânico da Madeira, localizado em São Lázaro, na Marina do Funchal.

O evento contou com um discurso de abertura pelo Presidente do Conselho de Administração, Rui Caldeira. Seguiu-se a troca de protocolos de cooperação entre a ARDITI/OOM e o Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa, com a intervenção do Comandante Rui Miguel Cândido, que destacou a importância desta parceria para o avanço científico e tecnológico na área oceanográfica.

Esta iniciativa culminou com um discurso do Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, que enalteceu a visão estratégica e o papel da Agência no desenvolvimento científico e tecnológico da região. 

Estão abertas as inscrições para participar nas atividades de Ciência Viva no Verão 2024!

Em 2024 a ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação volta a organizar ações no âmbito da Ciência Viva no Verão na Madeira. As doze atividades estão relacionadas com as áreas do ambiente, mar, saúde, física, química, indústria e tecnologia e contam com a colaboração de cientistas e técnicos de diferentes unidades de investigação, bem como o apoio de entidades externas.

A Ciência Viva no Verão leva a ciência à rua em todo o país com centenas de atividades organizadas por Centros Ciência Viva em parceria com instituições e associações científicas, autarquias e empresas, sempre na companhia de especialistas. 

Consulte o programa e registe-se!

Para mais detalhes e inscrições (obrigatórias e gratuitas) aceda ao site: https://www.cienciaviva.pt/verao/2024/.

No dia 13 de junho de 2024, realizou-se a reunião de lançamento do projeto REMORA, uma iniciativa colaborativa financiada por “Pathways to Synergies”, do programa Horizonte Europa (HE). Este projeto visa catapultar três centros de investigação das Regiões Ultraperiféricas (RUP), da Madeira, dos Açores e da Reunião, para a vanguarda da investigação e inovação oceânica e marinha, através do aumento da sua participação em projetos Europeus.

Os centros envolvidos são:

•  CITEB @ NEXA (Ilha da Reunião, França): Especializado em Economia Azul, apoiado pela Agência Regional de Desenvolvimento, Investimento e Inovação.

•  OOM @ ARDITI (Madeira, Portugal): Observatório Oceânico da Madeira, com suporte da Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação.

•  Okeanos (Açores, Portugal): Instituto de Investigação em Ciências do Mar.

Parcerias Estratégicas

Para reforçar esta iniciativa, o REMORA conta com a colaboração de dois parceiros europeus de excelência:

•  DTU AQUA (Dinamarca): Centro de investigação da Universidade Técnica da Dinamarca, líder em áreas como ecossistemas, oceanografia e clima.

•  ERINN (Irlanda): Consultores experientes e parceiros em múltiplos projetos europeus no setor das ciências marinhas.

Objetivos Ambiciosos

O projeto REMORA, que teve início a 1 de junho de 2024 e terá uma duração de 36 meses, estabelece metas ambiciosas:

1.   Estratégia de Excelência:

          •   Capacitar investigadores, membros da equipa e diretores com as melhores práticas de Investigação & Inovação.

          •   Fornecer inteligência estratégica sobre o Horizonte Europa e o uso de fundos.

2.   Roteiro Conjunto de Internacionalização:

          •   Juntar e complementar a expertise do CITEB, OOM e Okeanos.

          •   Focar em nichos de I&D com valor acrescentado para parceiros da UE.

3.   Sistematização de Lições Aprendidas:

          •   Ajudar a transformar outras organizações de I&D.

          •   Adaptar políticas regionais para aumentar as sinergias entre fundos estruturais e competitivos.

Uma Jornada Promissora

O REMORA promete ser uma jornada transformadora para os centros de investigação das RUP envolvidos no projeto, capacitando-os a destacar-se no cenário europeu de investigação marinha e oceanográfica. Esta iniciativa não só promoverá avanços científicos e tecnológicos nas áreas oceânicas, mas também fortalecerá a posição das Regiões Ultraperiféricas no contexto global.

A reunião de arranque do projeto REMORA estabeleceu uma base sólida para uma colaboração frutífera e um futuro de excelência em investigação e inovação marinha e oceanográfica. Com o apoio dos parceiros europeus e o financiamento da Comissão Europeia, os próximos 36 meses serão cruciais para atingir os objetivos ambiciosos do projeto e transformar a paisagem da investigação oceânica nestas três Regiões Ultraperiféricas.

Os dias 4 a 6 de Junho de 2024 marcaram mais um episódio na história do projeto GOCORE, desta vez em Syddjurs na Dinamarca, com a realização da 3.ª Pressure Cooker do projeto. 

Foi recentemente publicado na revista científica «Continental Shelf Research» o artigo intitulado: «Filling gaps in the Webbnesia marine diversity: The madeiran sponge fauna». Este trabalho vem colmatar a grande lacuna de conhecimento sobre as esponjas marinhas do arquipélago da Madeira.

Neste estudo, os autores documentam 140 espécies de esponjas para o arquipélago da Madeira (ilhas Selvagens não incluídas), das quais 34 espécies constituem novos registos para o arquipélago, incluindo uma espécie nova para a ciência: Hemimycale funchalensis Santín & Ribeiro sp. nov. A designação funchalensis, é um reconhecimento dos autores ao papel do Museu de História Natural do Funchal, como repositório da biodiversidade do arquipélago.

Estes novos registos foram encontrados sobretudo nos fundos rochosos das ilhas da Madeira e Porto Santo, incluindo grutas e cavernas, campos de rodólitos e recifes artificiais, a profundidades entre os 10 m e os 35 m.

O trabalho resulta da curiosidade e da vontade de três dos autores, Peter Wirtz (CCMAR), Pedro Neves (OOM/ARDITI) e Cláudia Ribeiro (CCMAR/ IFCN), em inventariar as espécies de esponjas que encontravam nos fundos marinhos da Madeira à qual se aliou o conhecimento taxonómico sobre este grupo de animais marinhos, de difícil identificação, de Andreu Santín (CIIMAR–U.P./ ICM-CSIC).

 O artigo resulta de um longo trabalho enquadrado em diversos projetos e explorações individualizadas levadas a cabo pela equipa desde 2016:

• Projeto Observatório Oceânico da Madeira (M1420-010145FEDER-000001- Observatório Oceânico da Madeira-OOM)
• Projecto SponBIODIV, financiado pelo Biodiversa+, the European Biodiversity Partnership under the 2021–2022 BiodivProtect
• Programa de Monitorização dos recifes artificiais CORDECA e CORCEIRA (IFCN)
• Projeto M3C — Madeira Maërl Mapping & Conservation — Life4Best 2020-M-44
• Explorations du Monaco—Mission Macaronésie 2017

Apesar dos resultados, o trabalho da equipa continua esperando-se novas publicações sobre o tema para breve.

Artigo disponível para consulta, aqui.

CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, Porto, Portugal

ICM-CSIC-Institut de Ciències del Mar, Barcelona, Catalonia, Spain

CCMAR - Centro de Ciências do Mar, Universidade do Algarve, Campus de Gambelas, 8005-139, Faro, Portugal

OOM/ARDITI - Observatório Oceânico da Madeira, Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, Madeira, Portugal

IFCN—Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM, Funchal, Madeira, Portugal

A ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação publica o seu relatório anual referente a 2023. A Agência, que promove a investigação científica, tecnologia e inovação na região, destaca neste relatório os avanços significativos no campo da ciência e tecnologia alcançados durante o ano.

O relatório encontra-se disponível para consulta aqui ou download neste link.

Entre 14 e 19 de abril de 2024, investigadores do Observatório Oceânico da Madeira/IDL/ARDITI, estiveram presentes na Assembleia Geral da União Europeia de Geociências (EGU - The European Geosciences Union) em Viena, Áustria. Este congresso, um dos mais significativos a nível mundial nas geociências, contou com cerca de 19 mil participantes e a apresentação de aproximadamente 10 mil trabalhos.

A representação da Agência incluiu cinco contribuições, com três posters apresentados por Afonso Loureiro e duas apresentações por Cláudio Cardoso e Jesus Reis, ressaltando o impacto da sua investigação na comunidade científica internacional. 

A equipa do projeto Atlantic Whale Deal participou na 35ª conferência anual da "European Cetacean Society" em Catânia, Sicília, Itália de 10 a 12 de abril. Este projeto, apoiado pelo Interreg Atlantic, reúne 15 parceiros de quatro países — Portugal, França, Espanha e Irlanda — que estão empenhados em desenvolver tecnologias inovadoras para mitigar colisões de navios com cetáceos e prevenir a perda de biodiversidade. A apresentação em formato de poster do projeto atraiu o interesse dos participantes, evidenciando a importância das soluções tecnológicas para enfrentar os desafios ambientais.

Carlos Lucas e Virgínia Catanho participaram nos dias 15 e 16 de Abril na 4ª reunião da Steering Committee do Observatório do Atlântico, que se realizou no IPMA, em Algés. 

Nesta reunião, os parceiros nacionais tiveram oportunidade de apresentar os equipamentos adquiridos no âmbito do projeto e os principais resultados alcançados até ao momento.

 A ARDITI - Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação anuncia que irá proceder à abertura do Concurso de Bolsas de Investigação para Doutoramento no decorrer deste ano. 

As Bolsas de Investigação para Doutoramento (BD) para 2024 apresentam duas linhas de candidatura: uma geral, aberta a todas as áreas científicas para investigação em instituições académicas, incluindo universidades e unidades de I&D; e uma específica, destinada a trabalhos desenvolvidos parcialmente em entidades não académicas, como empresas e laboratórios do estado. Esta estrutura visa estimular a diversidade nos contextos de investigação, promovendo tanto a produção de conhecimento dentro do ambiente académico tradicional quanto a aplicação prática desse conhecimento em ambientes fora da academia, reforçando a interação entre teoria e prática e a colaboração entre diferentes setores.

Este programa visa apoiar candidatos de excelência em contextos académicos e não académicos, promovendo a investigação interdisciplinar e a colaboração entre diferentes setores. O concurso, sem custos associados para às instituições, oferecerá bolsas completas para estudos de doutoramento com duração até quatro anos.

Entidades não académicas interessadas em dinamizar a investigação científica fora do ambiente académico podem agora encontrar candidatos adequados por meio de uma nova iniciativa. A Agência tem aberta uma manifestação de interesse para acolhimento de doutorandos em instituições não académicas no âmbito do Concurso para Atribuição de Bolsas de Investigação para Doutoramento em todos os domínios científicos. Para facilitar a escolha, estará disponível para consulta a lista de entidades não-académicas que responderam à manifestação de interesse, sendo esta lista atualizada permanentemente. Informações detalhadas sobre o processo de candidatura, critérios de avaliação e prazos serão brevemente disponibilizados no website oficial da ARDITI.

As candidaturas submetidas passarão por uma avaliação competitiva, permitindo que os candidatos apresentem projetos em várias áreas e com diferentes entidades, mesmo que não constem na lista atual da manifestação de interesse. Esta é uma oportunidade opcional para as entidades não académicas que desejam acolher doutorandos e contribuir para a resolução de questões específicas de investigação. Adicionalmente, podem contactar diretamente instituições académicas ou potenciais alunos, expressando o interesse em integrar um estudante de doutoramento para trabalhar em desafios de investigação específicos.

Foi assinado, no dia 26 de março de 2024, o protocolo de cooperação para a criação de um polo de investigação entre a Universidade da Madeira (UMa), a Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação (ARDITI) e o INESC TEC.

Esta cerimónia, que se realizou na Reitoria da UMa, estabelece a realização conjunta ou coordenada de iniciativas nas áreas da investigação científica, desenvolvimento tecnológico, transferência e valorização do conhecimento económico e social, formação de recursos humanos, prestação de consultoria especializada no exterior e atividades afins. E ainda, promove a colaboração mútua e a partilha efetiva de recursos humanos, materiais e infraestruturas.

Estiveram presentes a Vice-Reitora da UMa, Elsa Fernandes; o Presidente do Conselho de Administração da ARDITI, Rui Caldeira; o Presidente do Conselho de Administração do INESC TEC, José Manuel Mendonça; o Presidente da Faculdade de Ciências Exatas e da Engenharia (FCEE) da UMa, Maribel Gordon; o Coordenador do Departamento de Engenharia Eletrónica da FCEE-UMa, Luís Gomes; o Administrador Executivo do INESC TEC, Gabriel David; o Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva do INESC TEC, João Claro; e o Diretor do INESC Porto, Vladimiro Miranda.

Por deliberação do Conselho de Administração da ARDITI – Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação o valor das bolsas de investigação financiadas diretamente pela Agência foi atualizado para o ano de 2024. Tendo em consideração a atualização do salário mínimo nacional, houve um aumento mensal no valor de 60 euros em todas as bolsas.

A atualização agora aprovada tem efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2024 prevendo-se que o pagamento da atualização com retroativos seja processado, para todos os bolseiros, no pagamento relativo ao mês de março.

O consórcio do projeto GOCORE reuniu-se em Coimbra entre os dias 20 e 22 de fevereiro para a realização da segunda "Pressure Cooker" do projeto. Esta atividade consistiu na realização em paralelo das reuniões de parceiros, visitas a boas práticas locais, conversas com stakeholders locais e um Peer Review efetuado ao parceiro anfitrião, neste caso, a CIM-RC - Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra. A ARDITI esteve representada por Paulo Abreu, o Gestor do Projeto, a Alexandra Mendes, Gestora Financeira do Projeto e Alberto Velez-Grilo, Vogal da Unidade de Missão para a Implementação da EREI Madeira, que desta vez teve o papel de coordenador da Peer Review.

A Peer Review em Coimbra incidiu sobre a Intervenção Integrada de Base-Territorial do Pinhal Interior (IIBT), nomeadamente sobre o Modelo de Governação previsto.

Depois de três dias de trabalho, onde foram ouvidos os Stakeholders mais importantes e realizadas visitas de estudo ao Pinhal Interior (nomeadamente a Cerdeira – Lousã), foram apresentadas à CIM Região de Coimbra as primeiras recomendações sobre como melhorar o processo participativo previsto no Modelo de Governação. A próxima Pressure Cooker do projeto será no Município de Syddjurs na Dinamarca.

As Peer Reviews dos projetos INTERREG Europe têm como finalidade a análise de políticas de desenvolvimento regional, tendo como base a realização de uma série de entrevistas aos stakeholders regionais mais relevantes. É realizada uma análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) e produzido um conjunto de recomendações que apontam melhorias de implementação, eficiência e monitorização da política.

Rui Caldeira recebeu, no dia 31 de janeiro, o Brigadeiro-General Jorge Pedro nas instalações da ARDITI.

Este, que tomou recentemente posse como comandante da Zona Militar da Madeira, ficou a conhecer a ARDITI e alguns dos projetos de investigação, como o Sentinela Atlântica e a sua equipa de investigação e desenvolvimento, bem como uma estrutura (“kave”) para uso de ambientes de realidade virtual e aumentada.

Entre 24 e 26 de janeiro de 2024 decorreu a reunião de arranque do projeto "Atlantic Whale Deal", liderado pelo MARE-Madeira/ARDITI, financiado pelo programa Interreg Atlantic Area num montante aproximado de 3,5 milhões de euros. O encontro teve lugar nas Canárias, no Museo Elder de la Ciencia y la Tecnología e o workshop nas instalações da PLOCAN - Plataforma Oceánica de Canarias, reunindo 15 parceiros de quatro países: Portugal, Irlanda, Espanha e França.

Com término previsto para 2026, o projeto concentra-se primordialmente no desenvolvimento de tecnologias destinadas a reduzir as colisões entre baleias e navios no Atlântico. A iniciativa teve início com a reunião de lançamento, seguido de atividades práticas focadas nas tecnologias emergentes de deteção sob a liderança da PLOCAN. Estas atividades tinham como objetivo discutir e avaliar tecnologias de deteção visual e acústica de cetáceos em tempo real, para mitigar as colisões de grandes embarcações com baleias. Participaram deste evento os parceiros do projeto "Atlantic Whale Deal", juntamente com 9 consultores internacionais especializados em diversas tecnologias.

Como resultado desta reunião, serão elaboradas recomendações para testar no mar os diferentes sistemas e avaliar o seu potencial, contribuindo assim para a eficácia e aplicabilidade do projeto no contexto real.

Três equipas de investigadores da ARDITI estiveram envolvidas na expedição Selvagens 50, que teve a sua componente prática entre 23 de abril e 1 de maio de 2023, nas Ilhas Selvagens e que envolveu um total de 53 investigadores e gestores, tendo 40 dos quais se deslocado ao local.

A expedição, a maior que se realizou até a data, contou com 28 entidades públicas e privadas e reuniu 23 áreas de estudo, que envolveram vários investigadores e cujas intervenções foram agora publicadas num relatório apresentado na manhã de 17 de janeiro no Museu da Eletricidade/Casa da Luz.
Susanne Schäfer, Rodrigo Silva, João Monteiro e João Canning-Clode, investigadores do MARE-Madeira/ARDITI, dedicaram-se à colocação de três estruturas "ARMS - Autonomous Reef Monitoring Structure", que são na prática recifes artificiais tridimensionais que imitam os recifes naturais, permitindo a colonização por várias espécies. Estas estruturas, de 20 kg cada, foram colocadas aos 24m de profundidade para reduzir o risco de perda ou danos das estruturas devido a condições climatéricas adversas na costa sul da Selvagem Grande. Estiveram envolvidos nas operações a bordo de uma das embarcações da missão quatro elementos, que colocaram os ARMS com 3 a 5 metros de distância entre si num fundo rochoso, constituído maioritariamente por calhau rolado, numa baía protegida entre duas escoadas lávicas subaquáticas.

Já a atmosfera foi alvo de estudo de outra equipa de investigadores, composta por Cátia Azevedo, Gonçalo Barros e Pedro Neves, do Observatório Oceânico da Madeira/ARDITI, que se dedicaram à monitorização dos parâmetros oceanográficos/atmosféricos. Esta é, segundo os cientistas, essencial para a caracterização do oceano circundante. Numa perspetiva relativa às alterações climáticas, as medições de dióxido de carbono permitiram avaliar como a presença das ilhas oceânicas, como a Madeira e as Ilhas Selvagens, podem ter influência no balanço global de carbono. Na realização de trabalhos nas Ilhas Selvagens foi utilizado o wirewalker (ww). O “ww” é uma plataforma oceanográfica autónoma, colocada à deriva, que utiliza a ondulação para perfilar a coluna de água na vertical. Sensores de condutividade, temperatura e dióxido de carbono foram utilizados durante a amostragem. Na atmosfera os parâmetros amostrados foram a temperatura do ar, velocidade e direção do vento e dióxido de carbono na baixa atmosfera. Foram efetuados quatro lançamentos, três na zona Este e Oeste da Selvagem Grande e um a Sudoeste da Selvagem Pequena, num total de 19 km amostrados.

Por seu lado Filipe Alves, João Monteiro e Ana Dinis, do MARE-Madeira/ARDITI, propuseram-se a avaliar a presença de espécies de fauna marinha pelágica e a sua distribuição temporal para a implementação de um programa de monitorização não intrusivo. Por questões de logística não conseguiram desenvolver o trabalho durante o período da expedição “Selvagens 50”, estando a preparar-se para realizá-lo ainda no primeiro trimestre deste ano.

A Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, esteve no dia 5 de janeiro na ARDITI. Acompanhada pela presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Madalena Alves, o Diretor-Geral do Ensino Superior, Joaquim Mourato, o Reitor da Universidade da Madeira (UMa), Sílvio Fernandes e o diretor executivo da Associação para o Desenvolvimento do Centro Internacional de Investigação do Atlântico (AIR CENTRE), Miguel Miranda, Elvira Fortunato foi recebida pelo presidente do Conselho de Administração Rui Caldeira e pelo vogal Clemente Aguiar.

A passagem pelas diversas unidades de investigação demorou mais de duas horas, suscitando muitas questões por parte da ministra e da restante comitiva, querendo saber de que forma eram geridos os diferentes setores e a utilização dos produtos apresentados e trabalhos desenvolvidos pelos cerca de 150 investigadores da ARDITI.

A ​​​ARDITI assinara no Colégio dos Jesuítas, edifício onde funciona a reitoria da UMa, na manhã do mesmo dia da visita, um contrato-programa com a Direção-Geral do Ensino Superior, a FCT, o Governo Regional da Madeira, aquela instituição de ensino superior e a Associação para o Desenvolvimento do Centro Internacional de Investigação para o Atlântico – Air Centre, na presença da Ministra.

Na génese da assinatura do documento esteve o novo modelo de financiamento do ensino superior nacional, que incluiu um conjunto alargado de recomendações, é enquadrado num maior conjunto programático, ao qual estão associadas outras fontes de financiamento para além do Orçamento do Estado e a implementação de outras medidas relevantes para o sistema de ensino superior.  Estas verbas procuram fortalecer o papel das Instituições de Ensino Superior no desenvolvimento regional, sendo tripartidas entre financiamento público nacional, financiamento público regional e financiamento por outras fontes, onde se incluem entidades privadas, quaisquer outras entidades não governamentais e autarquias.

Como a Madeira é uma Região Ultraperiférica a dotação extra é ainda maior, com a Universidade a receber mais 10% do valor que seria transferido se não fosse esta particularidade, aliada ao facto de ser um eixo importante para o desenvolvimento local. Além das faculdades e escolas politécnicas, é reconhecido o desenvolvimento e o reforço da formação e da investigação científica, que têm vindo a aumentar de forma significativa, particularmente nos três últimos anos. Esta é uma das razões pelas quais será dado agora um passo importante na criação do Projeto do Mar, com a nova licenciatura em Ciências e Tecnologias do Mar, em associação com a ARDITI e com o Observatório Oceânico da Madeira (OOM), bem como de um ou mais mestrados nesta área.  
 

O evento “e-Government: oportunidades, desafios e ferramentas”, que decorreu no dia 13 de dezembro, no Colégio dos Jesuítas, serviu para abordar os desafios do governo electrónico e divulgar soluções digitais inovadoras e inteligentes para otimizar e agilizar os processos da administração pública.
O projeto Dynamic eGov, no qual esteve envolvido o EELab, da UMa/ARDITI, visa impulsionar o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos órgãos da administração pública da Macaronésia, melhorando os serviços públicos, a produtividade e a eficácia organizacional, assim como a relação com os cidadãos, nomeadamente na informação, procedimentos e serviços.

Foi uma oportunidade para a equipa liderada por David Aveiro, professor assistente e investigador principal na UMa/ARDITI, abordar oportunidades e desafios atuais do governo electrónico, com uma palestra de Gonçalo Paiva Dias, da Universidade de Aveiro, um dos principais peritos portugueses nesta área.
As plataformas apresentadas, com o objetivo de fazer uma abordagem “low-code” e “no-code” nos serviços da administração pública, vão revolucionar o desenvolvimento de soluções e-Gov. O primeiro envolve o uso de plataformas que permitem a criação de aplicações praticamente sem necessidade de programação e de uma forma muito célere. O segundo é mais arrojado e permite que utilizadores sem quaisquer conhecimentos de programação desenvolvam aplicações através de interfaces visuais e intuitivas.

O desenvolvimento de soluções e-Gov permite uma resposta mais rápida às necessidades em constante evolução dos utilizadores finais. A título de exemplo, com a solução “no-code”, qualquer colaborador de um serviço pode ser um potencial criador de aplicações informáticas, possibilitando um grande aumento de produtividade e redução dos custos.

O projeto é financiado pelo INTERREG MAC, com um investimento de cerca de 800 mil euros e envolve entidades da Madeira, das Canárias e de Cabo Verde, uma vez que pretende promover a utilização e partilha de soluções de Tecnologias de Informação relacionadas com governo eletrónico no espaço da Macaronésia.
O trabalho de apoio à transição digital da administração pública da RAM, desenvolvido no Dynamic eGov, terá continuidade através do polo de inovação digital Smart Islands Hub, liderado pela ARDITI.

Rui Caldeira, presidente do Conselho de Administração da ARDITI, elogiou a parceria entre a Universidade, a Agência de Investigação e os potenciais utilizadores destas soluções, reiterando que o conhecimento está na Academia, mostrando, assim, que o caminho percorrido ao longo dos últimos anos é aquele que tem levado os investigadores mais longe.

No âmbito das atividades de disseminação de conteúdo científico promovidas pela ARDITI, é disponibilizada a oferta do Serviço Educativo da ARDITI. A oferta, dirigida à comunidade escolar, contém palestras e atividades teórico-práticas dinamizadas por investigadores e colaboradores do Serviço Educativo para diferentes público-alvo e níveis de ensino. Consulte aqui.

As temáticas estão relacionadas com a área de atuação da ARDITI, nomeadamente tecnologia, saúde e mar. As atividades elencadas na oferta educativa são gratuitas, realizadas nas escolas ou nas instalações da ARDITI e podem ser solicitadas através do preenchimento de um formulário próprio, estando sujeitas a confirmação e disponibilidade dos dinamizadores.

É ainda possível a requisição de exposições temáticas por parte das escolas, conforme indicado no documento. Paralelamente, o Serviço Educativo dinamiza oficinas temáticas que são oportunamente divulgadas no website, redes sociais e newsletters.

No passado dia 29 de novembro, a ACIF-CCIM foi palco do seminário de encerramento do projeto SMARTBLUEF, que contou com a presença de representantes destacados do setor marítimo e de instituições parceiras. Este evento, cofinanciado pelo Programa Interreg MAC 2014-2020, reuniu especialistas e stakeholders para a apresentação dos resultados obtidos ao longo do projeto.

A sessão teve início com as palavras de Assis Correia, que destacou a importância da colaboração entre as diferentes entidades envolvidas no projeto. A apresentação dos resultados ficou a cargo de Elba Bueno, do Cluster Marítimo de Canárias, que partilhou os progressos e os desafios enfrentados durante a implementação do SMARTBLUEF.

Mafalda Freitas, da DRM, trouxe uma perspetiva crucial sobre a importância da Economia Azul na Região Autónoma da Madeira (RAM) e os desafios futuros a superar. Rui Caldeira, da ARDITI, apresentou detalhadamente o Observatório Oceânico da Madeira (OOM), evidenciando o seu papel crucial nas atividades do projeto.

O evento incluiu uma visita às instalações do Centro Operacional do Observatório Oceânico da Madeira (COOM), conduzida por Carlos Lucas e com a participação das investigadoras Aracelis Rajnauth e Cátia Azevedo proporcionando uma experiência prática e elucidativa aos participantes.

No segundo dia, 30 de novembro, a ARDITI recebeu um workshop dedicado à apresentação das lições aprendidas ao longo do projeto, reforçando o compromisso com a partilha de conhecimento e a promoção contínua da inovação no âmbito da economia azul.

O encerramento do SMARTBLUEF representa não apenas o fim de um projeto, mas o início de novas oportunidades e colaborações que certamente continuarão a impulsionar o desenvolvimento sustentável no setor marítimo na Região Autónoma da Madeira.

A FLAD - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e a Comissão Fulbright estiveram na ARDITI no dia 16 de novembro onde trocaram impressões com os nossos investigadores.

O consórcio do projeto GOCORE reuniu-se em Trento, Itália, entre os dias 24 e 26 de outubro, para a realização da primeira "Pressure Cooker" do projeto. Esta atividade, que o projeto designou como “Pressure Cooker”, consiste na realização em paralelo das reuniões de parceiros, visitas a boas práticas locais, conversas com stakeholders locais e um Peer Review efetuado ao parceiro anfitrião, neste caso, a Trentino Federation of Cooperation. 

A ARDITI esteve representada por Paulo Abreu, o Gestor do Projeto e Alberto Velez-Grilo, convidado com um duplo papel: como stakeholder do projeto, sendo o Vogal da Unidade de Missão para a Implementação da EREI Madeira, e enquanto especialista em projetos Europeus para a Peer Review.

As Peer Reviews dos projetos INTERREG Europe, têm como finalidade a análise de políticas de desenvolvimento regional, tendo como base a realização de uma série de entrevistas aos stakeholders regionais mais relevantes. É realizada uma análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) e produzido um conjunto de recomendações que apontam melhorias de implementação, eficiência e monitorização da política. No caso da Região de Trentino, a Peer Review, coordenada pelo parceiro Húngaro, debruçou-se sobre a Política para a Promoção e o Desenvolvimento da Economia Solidária e da Responsabilidade Corporativa Social (Provincial Law 13/2010 for Promotion and Development of the Solidarity Economy and Corporate Social Responsibility). A lei promove e regula a implementação dos designados Distritos Económicos para a Solidariedade (Solidarity Economic Districts), identificados como iniciativas de um conjunto de cidadãos/instituições cuja finalidade primeira é de criar emprego ou melhorar as condições laborais de pessoas com dificuldades (sociais, físicas, psíquicas, etc.).

Após várias reuniões com os diferentes stakeholders regionais e de algumas visitas a Distritos Económicos para a Solidariedade em funcionamento, foi possível aos Peer-Reviewers identificar os pontos fortes e fracos da política, as oportunidades existentes e ameaças à sua implementação (SWOT). Com base na SWOT foram elaboradas várias recomendações que serão integradas num relatório a entregar ao parceiro anfitrião.

Destaca-se das recomendações:

⁃ a definição de um Modelo de Governação que reflita o processo de implementação da política;
⁃ a disponibilização de um guia que sintetize passo-a-passo a constituição de um Distrito Económico para a Solidariedade;

⁃ a definição de um plano de comunicação, que inclua, entre outros, reuniões e eventos periódicos sobre a temática e a divulgação de boas-práticas.

Após dois dias de trabalho intensivo (pressure cooker), uma primeira versão do relatório da Peer Review foi apresentada ao Consórcio GOCORE, tendo o mesmo sido muito bem acolhido pelo parceiro representante da Região de Trentino.

 

A próxima Pressure Cooker do projeto será em Coimbra. A Peer Review de apoio ao parceiro local, a CIM - RC: Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, será coordenada pela ARDITI.

 

O Conselho Nacional do Colégio de Engenharia Mecânica da Ordem dos Engenheiros visitou na passada semana as nossas instalações. A visita, guiada por Rui Caldeira, presidente do Conselho de Administração da ARDITI, serviu para os engenheiros aferirem as capacidades das diversas unidades e estabelecer contactos estreitos para futuras parcerias.

Uma delegação de diplomatas composta pela Embaixadora da República das Filipinas, Celia Feria, pela Embaixadora do Reino da Tailândia, Krogkanit Rackcharoen, pelo Embaixador da República da Indonésia, Rudy Alfonso, e seus assessores estiveram de visita à ARDITI.

A visita da delegação às instalações da Agência teve como objetivo explorar e conhecer os diversos projetos e iniciativas nas áreas do mar e tecnologia. Durante o encontro, os embaixadores expressaram o seu apreço pela iniciativa e visão da ARDITI, que tem desempenhado um papel fundamental no avanço da investigação e inovação nestes campos.

A oportunidade proporcionou a criação de sinergias, demonstrando o compromisso contínuo da ARDITI em promover a excelência científica e o desenvolvimento tecnológico, salientando a importância de tais conexões no fortalecimento de laços entre nações.

Embaixador do Cazaquistão em Portugal, Daulet Batrashev, visita as instalações da ARDITI no dia 16 de outubro. Nesta visita ficou a conhecer os projetos da Agência, demonstrando especial interesse pelo Sentinela Atlântica, nomeadamente no desenvolvimento e uso de drones, reforçando assim o desenvolvimento da Região e o seu potencial tecnológico.

Rui Caldeira, presidente do Conselho de Administração da Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, (ARDITI) recebeu no dia 11 de outubro a comitiva encabeçada pelo Comandante das Forças Terrestres do Exército Português, Tenente-General Maia Pereira, acompanhado pelo Brigadeiro-General Luís Monsanto, Comandante da Zona Militar da Madeira e pelo diretor do Centro de Experimentação e Modernização Tecnológica do Exército (CEMTEx), Coronel Paulo Fernandes, além de outros militares.

A visita foi a génese de uma parceria que as duas instituições querem efetivar no âmbito da cooperação tecnológica, uma vez que o Centro de Experimentação é o órgão que procura a criação de sinergias entre o Exército, os Institutos de Ensino Superior, os Centros de Investigação e a Indústria da Defesa.
O CEMTEx é o órgão responsável por fomentar, desenvolver e manter os pilares da experimentação operacional no Exército para reforçar a abertura ao empreendedorismo e à inovação tecnológica nacional, através da otimização das diferentes atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) e a potenciação das ações de teste e validação de equipamentos que levem à concretização de projetos.

Tendo em conta que uma das metas presentes do Exército é coordenar e articular projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), em parceria com a Indústria de Defesa Nacional e as universidades, realizar estágios profissionais e curriculares, apoiar o desenvolvimento de trabalhos de investigação, bem como potenciar o estabelecimento de parcerias com centros de excelência, nesta matéria. Foi esse o mote para a visita à ARDITI, que incluiu uma apresentação das capacidades oferecidas pelos investigadores por Rui Caldeira e uma visita ao Laboratório de Prototipagem e ao Projeto Sentinela Atlântica, que tem produzido sistemas aéreos não-tripulados para as Forças Armadas Portuguesas.

Decorreu no dia 29 de setembro a Noite Europeia do Investigador da Macaronésia – Macaronight. A edição deste ano centrou-se nas temáticas “Restauração das nossas águas e oceanos” e “Adaptação às alterações climáticas”. O evento assumiu um formato híbrido através de transmissão online e contou com uma componente presencial no Colégio dos Jesuítas dividida em duas partes. Na primeira parte do evento presencial foram divulgados os trabalhos de investigação desenvolvidos na região. A ARDITI participou com demos do MARE-Madeira (Ecologia da megafauna marinha e Tecnologia marinha), do NeuroRehabLab (AViR: Adaptive Virtual Reality for coping with involuntary early pregnancy loss, BRANT: Belief Revision applied to Neurorehabilitation Therapy e CogMap) e dos projetos DYNAMIC-eGOV e Sentinela Atlântica. A segunda parte presencial do Macaronight 2023, das 18:30h às 21:00h, foi dedicada à divulgação de projetos com empresas. A ARDITI marcou presença com os projetos MiCoLec e Tidy City, este último no âmbito do polo de inovação digital Smart Islands Hub.

Centenas de alunos, famílias e público em geral marcaram presença no evento e descobriram um pouco mais sobre a investigação desenvolvida na região, aproximando os cidadãos dos investigadores da Macaronésia.

O evento foi organizado pela Universidade da Madeira no âmbito do projeto Macaronight IV (financiamento Horizonte 2020 - Marie Curie Sklodowska/European Union) que tem como parceiros Canárias, Açores, Madeira e Cabo Verde. Na Madeira, os stakeholders do projeto são a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, a Câmara Municipal do Funchal, a ARDITI e a Startup Madeira.

Decorreu no dia 13 de setembro no Museu de Imprensa da Madeira o segundo e último dia do 3.º Workshop Internacional de Machine Learning, uma parceria entre a Universidade da Madeira, a Ordem dos Engenheiros Técnicos, a ARDITI/ITI/LARSyS e o Instituto de Conhecimento e Desenvolvimento (IKnowD) e o Google Development Groups Madeira, que reuniu mais de uma centena de pessoas à volta do tema.

Encurtar as distâncias entre o mundo académico e os empresários foi um dos objetivos do encontro que na segunda-feira decorreu no Colégio dos Jesuítas, no Funchal, e onde trinta pessoas participaram no "Workshop de Inteligência Artificial" em que estiveram alunos interessados naquela área, mas oriundos de outras vertentes de ensino.

Para a organização este novo formato foi uma boa aposta, pois foram substituídos os anteriores cinco dias de encontro por dois dias de trabalho, tornando mais produtiva a interação entre os participantes e permitindo às empresas se envolverem de outra forma nas atividades.

Nesse encontro, foram dados os primeiros passos na utilização de um novo processo na área da Inteligência Artificial: o Prompt Engineering. Este processo permite estruturar questões e instruções que orientam os modelos de inteligência artificial, como o ChatGPT, a produzirem as respostas desejadas. As aplicações deste processo incluem, conforme mostrado durante o workshop, a construção de agentes que simulam a conversa entre dois seres humanos (chatbots), o resumo de documentos, entre outras.

Já no segundo dia de trabalhos, a "Cimeira de Inteligência Artificial" reuniu na mesma sala mais de uma centena de pessoas que puderam assistir a intervenções de especialistas da Microsoft, Tracer, Invincible Innovation e Oracle, onde foram passados conhecimentos, abordadas inovações e partilhadas as suas visões de futuro. Em cima da mesa estiveram os mais recentes avanços em Inteligência Artificial, um encontro em que as empresas puderam também expor o que têm de novo, além de aproveitarem a oportunidade para trocar experiências.

Um grupo de quatro técnicos e investigadores da ARDITI/OOM completou esta semana, em La Ciotat, no sul de França, o curso de operação do veículo de superfície não tripulado (DriX) que a Região está a adquirir para ajudar a estudar e a monitorizar a Zona Económica Exclusiva da Madeira (ZEE).

O curso prático com uma duração de 6 dias consecutivos no mar e em terra foi a continuidade de cerca de 50 horas de formação prévia online, mas a empresa, dada a complexidade desta tecnologia, impõe a todos os operadores a frequência com aproveitamento do curso de formação antes de poderem operar o veículo. Essa formação consiste em conhecer os componentes mecânicos, eletrónicos e programas de planeamento e controlo, bem como todos os aspectos da sua operação como a preparação do veiculo para missões de vários dias no mar, lançamento e recuperação do mesmo da água, planeamento da missão, pilotagem visual e remota, aquisição e tratamento de dados, sistemas de comunicações e transmissão de dados, entre outros.

Os formandos estão sujeitos a avaliações teóricas e práticas durante o processo de formação. A título de exemplo, montam e desmontam partes do motor e do casco do veículo durante a formação. Segundo os formandos, as checklists de mobilização do DriX para uma missão são tão complexas como as de um avião e demoram cerca de 3 dias a preparar uma primeira missão no mar, particularmente após um longo período de alojamento ou de transporte.

Na senda de que «quem vai para o mar avia-se em terra» o sucesso das missões não tripuladas quer no mar, no ar ou no espaço, dependem de uma preparação minuciosa e pormenorizada. Não há espaço para pressas nestas operações, em que os erros podem comprometer a missão com fortes impactos económicos. Durante a formação os operadores da Madeira puderam constatar o grau de maturidade e de eficiência desta tecnologia, que apesar de ter um custo significativo superou a expectativa de todos. A próxima tarefa destes operadores recém qualificados será levar a cabo uma missão no maior evento de robótica marinha da NATO que realiza este mês em Tróia. O veículo adquirido pela Região deverá ser entregue na Madeira no final de 2023 ou no início de 2024, consoante a disponibilidade de partes e mediante os resultados obtidos nos testes de conformidade.

Os critérios de performance dos instrumentos são muito exigentes de forma a poder satisfazer os certificados internacionais a que este veiculo foi sujeito. A agência londrina "Lloyd’s Register Code” certificou o DriX como drone marítimo não tripulado com capacidade para, de forma autónoma, garantir uma navegação segura, à semelhança do certificado de navegabilidade dos navios comerciais. Este aparelho tem capacidade de chegar autonomamente às ilhas Selvagens, o extremo sul de Portugal, parte integrante da ZEE da Madeira. 

A inauguração da exposição "Gritos silenciosos: oceanos em perigo", organizada pelo projeto MIMA, terá lugar no dia 20 de julho às 18h, no Museu de História Natural do Funchal. Esta ficará em exibição durante os próximos meses, convidamos que faça uma visita.

Esta exposição tem como objetivo chamar à atenção para o problema dos macroplásticos nos nossos oceanos e para a maneira como estes põem em perigo a nossa fauna mais emblemática.

Através de fotografias de Cristina Camacho e Belén Caro, esta exposição tenta fazer-nos refletir sobre este problema e mostrar-nos que somos parte do problema, mas acima de tudo, parte da solução.

A exposição acompanhará o projeto MIMA, sendo o elo entre a ciência e os cidadãos, onde os investigadores do projeto poderão apresentar ao público em geral os avanços e os principais resultados obtidos neste pequeno, mas ambicioso projeto de investigação.

No passado dia 11 de julho, a ARDITI reuniu o grupo de stakeholders regionais selecionados para apoiar o projeto GOCORE. Foi uma oportunidade para juntar o grupo pela primeira vez e onde o Paulo Abreu, gestor do projeto, apresentou o novo programa Interreg Europe, o projeto GOCORE e as linhas gerais da participação da ARDITI como parceira do projeto.

A participação da ARDITI no projeto tem como objetivo influenciar o programa Madeira 2030, por forma a promover políticas públicas e a transformação digital em todos os municípios da Região, com o apoio da plataforma de interface Smart Islands Hub, que tem como base o polo de inovação digital (DIH) da Madeira.
Estiveram presentes na reunião os representantes da ARDITI, do IDR IP-RAM, IDE IP-RAM, ACIF-CCIM, Startup Madeira e Missão EREI RAM 21-27. As atividades do projeto já estão em curso, e o grupo de stakeholders terá a oportunidade de acompanhar os desenvolvimentos, desempenhando um papel importante para auxiliar a ARDITI a atingir os objetivos propostos.

No dia 11 de julho, a sala de conferências do Museu de História Natural do Funchal foi pequena para a realização da conferência que juntou três palestrantes ligados ao mar.

A palestra iniciou-se com as palavras de circunstância dos representantes da Câmara Municipal do Funchal, Ferdinando Jardim e Juan Silva do Museu de História Natural do Funchal.

O “MIMA - Perigo na zona crepuscular: o mimetismo dos macroplásticos com as presas de predadores de mergulho profundo” é um projeto de investigação científica financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), liderado pelo MARE-Madeira/ARDITI, focado no impacte que o plástico tem no ambiente marinho, em particular nas águas profundas. O objetivo final é contribuir para mitigar o problema da poluição marinha por plásticos.

Durante mais de meia hora os investigadores convidados mostraram, às cerca de 40 pessoas presentes, diferentes abordagens ao tema, versando sobre aspetos que nos chamam cada vez mais à atenção. Sara Bettencourt, investigadora no MARE-Madeira/ARDITI e CENSE, dedicou a sua palestra ao tema do “Lixo marinho - da consciencialização à ação”, explicando a problemática do lixo marinho e como podemos fazer parte da solução.

Por seu lado, Alejandro Escánez Pérez, investigador no MARE-Madeira/ARDITI e Universidade de Vigo, abordou o tema “Diversidade de cefalópodes na Macaronésia”. Recorrendo a imagens de lulas, chocos e muitos outros que podem ser encontrados na região da Macaronésia, mostrou como pode a sua forma ser semelhante aos macroplásticos.

Por fim, Jesús Alcázar Treviño, investigador na Universidade de La Laguna e no Instituto Espanhol de Oceanografia, falou sobre “A acústica e o comportamento de caça em cetáceos de mergulho profundo”, (por ecolocalização) e como podem assim confundir as suas presas naturais com plásticos presentes no meio marinho.

Este é o principal foco do projeto MIMA que visa investigar a semelhança da assinatura acústica dos cefalópodes (presas naturais) e dos macroplásticos, e contribuir para a mitigação deste problema.

No dia 4 de julho, as investigadoras do Centro para a Valorização de Resíduos (CVR) realizaram palestras sobre a Economia Circular. A iniciativa aconteceu nas instalações da ARDITI.

As palestras abordaram o projeto "Wast’Awareness", apresentado pelas investigadoras Luciana Faria e Margarida Soares, além da valorização de resíduos da indústria piscatória Açoreana, apresentada por Nádia Valério.
As apresentações demonstraram a importância da economia circular na sustentabilidade e na redução do impacte ambiental. O CVR demonstrou o seu compromisso com soluções inovadoras para a valorização de resíduos, reforçando a importância de uma economia mais circular.

A Academia Jovem Ativo (AJA), da Associação Casa do Voluntário esteve no passado dia 28 de junho a visitar a ARDITI. Este projeto, que envolve crianças e jovens entre os 8 e os 15 anos, tem como objetivo principal a valorização pessoal e integração dos jovens com necessidades de inclusão social.

Esta iniciativa contou com o apoio de investigadores da Agência, que deram a conhecer o trabalho realizado pelo Laboratório de Prototipagem, Sentinela Atlântica, NeuroRehabLab, MARE-Madeira e Observatório Oceânico da Madeira.

Este novo projeto da Casa do Voluntário procura, através da viabilização de atividades desportivas, lúdicas, formativas e cognitivas, dar oportunidade a todos os jovens de poderem praticar diversas modalidades e proporcionar várias experiências, como a que aconteceu hoje com a visita às nossas instalações.

O projeto CircleFly, cofinanciado pela União Europeia através do programa PROCIÊNCIA (Madeira 14-20), tendo como proponente e coordenador a empresa The Tomorrow Company, apresentou hoje dia 27 de junho em sessão pública na ARDITI os resultados de final de projeto, que se desenrolou nos últimos 18 meses.

O projeto atingiu os objetivos pretendidos ao ter sucesso na produção de farinha de larvas de mosca a partir da valorização de resíduos orgânicos vegetais. As farinhas foram posteriormente validadas como fonte de alimento na produção pecuária de animais terrestres e em piscicultura.

A ARDITI, que participou nesta última componente do projeto com dois investigadores, Paula Canada e Carlos Andrade, contou com a colaboração da Direção Regional do Mar para realizar testes no Centro de Maricultura da Calheta e do AgroSenseLab da Direção Regional de Agricultura, para os testes organoléticos dos peixes produzidos. Ficou demonstrado que se poderá proceder a uma substituição significativa de farinhas de peixe nas rações de dourada, sem comprometer o crescimento e a qualidade organolética do produto final, e deste modo, contribuir para melhorar a sustentabilidade da atividade.

Participaram no projeto para além do proponente e da ARDITI, a ACIF e as empresas Suinosanto- Unipessoal Lda. e Marisland – Madeira Mariculture Lda.

No passado dia 23 de junho, durante o último dia do 1º Encontro Nacional de Mergulho Científico do MARE, foi realizada uma demonstração do rebreather MARES Horizon. Trata-se de um sistema semi-fechado projetado para prolongar o tempo de mergulho. Com este equipamento, é possível realizar trabalhos experimentais e de monitorização em maiores profundidades. A coordenação da sessão ficou a cargo de Emanuel Almada e José Ricardo, do Porto Santo Sub.

Além disso, neste mesmo dia, uma equipa foi destacada para efetuar uma limpeza subaquática dos resíduos acumulados na zona balnear da Ribeira Brava. Esta iniciativa foi impulsionada pela autarquia local devido à grande quantidade de detritos provenientes da depressão Óscar que se acumularam na região costeira. A participação nesta ação contou com mergulhadores da Associação de Bombeiros da Ribeira Brava e Ponta do Sol, a Direção Regional do Mar, o MARE-Madeira e o centro de mergulho Madeira Dive Point.

Arrancou no dia 22 de junho, o evento de dois dias organizado pelo Island Innovation no Fórum Machico. O debate focou-se no potencial do oceano para promoção de um desenvolvimento sustentável, tendo sido abordadas várias oportunidades e ameaças encontradas nas ilhas.

Neste primeiro dia do evento Ana Dinis falou sobre a observação de cetáceos como serviços do ecossistema marinho. Mafalda Freitas e Ricardo José abordaram a pesca e aquacultura na região e o que tem sido desenvolvido na área. Os investigadores Carlos Lucas e Marko Radeta participaram no último painel do dia que debateu a investigação, com a apresentação do Observatório Oceânico da Madeira e dos projetos do Wave Labs, respetivamente. No dia 23 de junho estão previstas mais intervenções sobre diversos temas atuais ligados à economia azul e regiões insulares.

Os investigadores do MARE-Madeira vão estar no local a dar a conhecer o seu trabalho.

Arrancou esta manhã numa unidade hoteleira do Funchal o 1º Encontro Nacional de Mergulho Científico, que vai reunir na mesma sala durante esta semana especialistas na área. O objetivo do encontro é reunir investigadores e mergulhadores de todo o país, para que possam mostrar o seu trabalho na investigação e monitorização abordadas em diversas perspetivas.

Até a próxima sexta-feira haverá oportunidade para serem apresentados trabalhos realizados por estes especialistas, trocando conhecimentos e discutindo metodologias, além de lhes permitir participar em demonstrações de equipamentos, promover discussões e poder contatar com alguns equipamentos inovadores.

O Secretário Regional do Mar, Dr. Teófilo Cunha, presidiu à simbólica sessão de abertura, desejando as maiores felicidades para o encontro que vai debater o futuro do mergulho científico em Portugal, lamentando não estar presente no dia do mergulho, uma vez que é um praticante da modalidade.

Está prevista a discussão sobre as tendências e inovação em metodologias para monitorização e restauração de habitats subaquáticos.
O encontro tem organização do MARE-Madeira/ARDITI, contando com investigadores de outras unidades regionais do MARE.

Consulte aqui o programa de atividades: https://drive.google.com/file/d/1WOVVs8Wa6bVpj5F63bbBNVkxwtaz9EWg/view

A conferência “Portugal e o Mar – A Engenharia Azul” decorreu no Centro de Congressos da Madeira nos dias 1 e 2 de junho. Organizada pela Ordem dos Engenheiros Região Madeira, reuniu diversos especialistas que abordaram os mais recentes avanços na investigação, monitorização, conservação e gestão do mar, destacando também o papel das profissões azuis, a digitalização e a transformação digital.

No evento, a ARDITI desempenhou um papel relevante, apresentando um expositor e demonstrações do trabalho dos seus investigadores. Rui Caldeira, Presidente da ARDITI, foi o orador convidado para abrir o segundo painel da conferência com a apresentação de um dos projetos mais emblemáticos, o desenvolvimento de Sistemas Aéreos Não Tripulados (drones) de pequeno porte e baixo custo para fins civis e militares, enquadrado no projeto "Sentinela Atlântica" com a participação do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA).

O Sentinela Atlântica através dos seus investigadores deu a conhecer os drones Alfa e Charlie. Os drones Alfa possuem dois modelos: um para utilização em espaços interiores, adequado para reconhecimento em ambientes confinados sem iluminação, e um modelo exterior para espaços abertos de curto a médio alcance, com capacidade de voar a alta velocidade devido à sua fuselagem aerodinâmica. O Charlie é um octocopter de elevação de cargas, capaz de acoplar diversos dispositivos, nomeadamente lançador de cargas, fios mensageiros, entre outros.

Os investigadores e técnicos do MARE-Madeira marcaram presença com mostras do seu trabalho, incluindo: o uso de veículos aquáticos operados remotamente (USVs e ROVs) e de drones aéreos com múltiplos sensores para o mapeamento, estudo e exploração de habitats marinhos desde o ar até profundidades maiores que 100 metros; o uso de câmaras remotas (BRUVS) e hidrofones com registradores para estudar cetáceos, peixes e a poluição sonora; o desenvolvimento e uso de marcas eletrónicas para seguir os movimentos de cetáceos e tartarugas; o uso de inteligência artificial, aplicações móveis e outras tecnologias para a otimização e melhoria da recolha e processamento de dados.

O Observatório Oceânico da Madeira marcou presença com uma exposição de equipamentos oceanográficos, onde os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o wirewalker, a rosette o YODA e um kit de biotecnologia que estuda as microalgas e outros pequenos organismos aquáticos. O Wirewalker é um instrumento autónomo, que utiliza a ondulação para perfilar a coluna de água na vertical. Para caracterização da coluna de água, está acoplado um CTD (Condutividade, Temperatura e Pressão - RBRconcerto3). Uma vantagem deste perfilador autónomo em relação a medidas baseadas em navio é que permite amostrar a coluna de água não perturbada, uma vez que a deslocação do navio perturba a superfície do oceano resultando em perfis válidos apenas abaixo dos 10m de profundidade.

Os dados com cariz científico são recolhidos durante a subida livre e ininterrupta, com velocidade ascendente de 0,5 m/s. O YODA ("Yoing Ocean Data Acquisition Profiler”) é um equipamento oceanográfico que permite realizar perfis verticais de forma contínua ao longo da coluna de água. Este equipamento contém vários sensores para monitorização costeira, nomeadamente temperatura, condutividade/salinidade, pressão, oxigénio dissolvido, turbidez e clorofila-a (indicador da produtividade primária). A “Rosette” é um equipamento fundamental em oceanografia para recolha de amostras de água ao longo da coluna de água. Este equipamento é composto por 10 garrafas (2L ou 5L), e pode ser pré-programado para recolha de amostras de água em profundidades específicas. Posteriormente, estas amostras de água são analisadas em laboratório para caracterização da qualidade ambiental das águas.

Nesta iniciativa, alguns dos projetos foram destacados, evidenciando o papel ativo da ARDITI na promoção da investigação e inovação. Através destas ações, espera-se impulsionar de forma significativa o desenvolvimento económico e social da região.

Dia 30 de maio decorreu a reunião de kickoff do projeto Smart Islands Hub, organizada pela ARDITI, nas suas instalações no Tecnopolo.

Todo o consórcio esteve representado ARDITI, ACIF, StartUp Madeira, Uma, FCT/UNL, Uninova, Cecolab, Smart Energy Lab para alinhar a visão e a estratégia do projeto.

O Smart Islands Hub é um projeto financiado pelo PRR nacional, para apoiar as organizações regionais a responderem aos desafios digitais através do acesso ao conhecimento, competência, experiência, tecnologia e infraestrutura mais recente que de outra forma não seria possível.

Decorreu esta manhã nas Piscinas da Penteada a exposição dos trabalhos finais do projeto “ROV4ALL”, iniciativa da Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação (ARDITI) e do Observatório Oceânico da Madeira (OOM). No encontro das diversas escolas que participaram nesta atividade, estiveram alunos e professores que, durante o presente ano letivo, participaram no projeto “ROV4ALL – Construção de robôs submarinos em contexto escolar”, e durante o qual construíram pequenos robôs subaquáticos, conhecidos por ROV (do inglês, Remotely Operated Vehicles). O ponto de partida era um kit fornecido no início do ano letivo pela ARDITI, com cada grupo a apresentar hoje o resultado do seu trabalho num ambiente mais amplo do que algumas escolas dispõem.

O secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, elogiou a iniciativa que envolveu alunos do 5º ao 12º ano, com o objetivo de despertar vontade de explorar estas novas tecnologias. O encontro serviu para «promover um contato mais próximo dos alunos e professores com investigadores da ARDITI, procurando-se que os alunos, que têm nas escolas competências ao nível da programação e da robótica, possam pôr em prática o que aprenderam».

Por seu lado Carlos Lucas, corresponsável pelo projeto que existe desde o ano letivo 2017/18, embora anteriormente com outra designação, enalteceu que dado o sucesso da iniciativa, a ARDITI/OOM decidiu continuar o projeto mesmo para além do financiamento que aconteceu anteriormente.
O objetivo é que as escolas despertem nos alunos o interesse por estas áreas, sobretudo porque a Agência já envolveu os Açores, Lisboa e o Algarve no ROV4ALL.

Veja o vídeo que resume esta iniciativa.

Os alunos de Negócios Internacionais da Universidade de FH Kufstein, na cidade austríaca de Tirol, estiveram hoje na ARDITI para conhecer a realidade da investigação, tecnologia e inovação na Madeira. 

A deslocação dos cerca de 20 alunos e dois professores à Agência teve uma apresentação institucional de Rui Caldeira, presidente do Conselho de Administração e de representantes dos diversos projetos que estão atualmente a ser desenvolvidos: o laboratório de prototipagem, o NeuroRehabLab, demos do Mare-Madeira e um briefing sobre o SIH - Smart Islands Hub.

O grupo de alunos, à semelhança de outros de vários países que têm visitado a ARDITI, regressam à Áustria com conhecimento do que se faz na Madeira, na área da investigação e um dia mais tarde poderão ser, em instituições internacionais, decisores e gestores de projetos e saberão, ao ver uma candidatura da Agência, mais pormenores e conhecimento do trabalho que aqui se faz.

O Presidente do Conselho de Administração da Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, Rui Caldeira, explicou esta manhã aos deputados do PSD na Assembleia da República a importância da ARDITI no panorama nacional e internacional. 

Aos cerca de 20 parlamentares que visitaram as diversas áreas da instituição, como o laboratório de prototipagem, o NeuroRehabLab e demos do Mare-Madeira, aquele responsável explicou que a Agência está apostada em continuar o crescimento dos últimos anos, mas lamentou a falta de investimento nacional nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. 

Com esta visita, abre-se a porta para que a ARDITI seja levada ao parlamento nacional pela voz dos deputados social-democratas, que a partir de agora conhecem a realidade da instituição tutelada maioritariamente pelo Governo Regional e pela Universidade da Madeira. 

Sobre os apoios do Estado, a Agência que congrega a investigação na Região pede, sobretudo relativamente ao mar, maior atenção a nível internacional, tendo em conta as grandes áreas da Zona Económica Exclusiva dos arquipélagos, pedindo aos deputados nacionais que reivindiquem esses apoios, uma vez que as instituições nacionais têm negligenciado as ilhas nessa matéria. 

Segundo Rui Caldeira, os deputados perceberam que a Região está a fazer estes investimentos praticamente sozinha, com algum investimento europeu, mas nenhum a nível do Estado, o que faz com que a Madeira fique completamente desconectada da estratégia nacional.

A ARDITI, através do Observatório Oceânico da Madeira, esteve presente na passada semana no ATLANTIC POLEX.PT 2023, o exercício de combate à poluição no mar organizado pela Autoridade Marítima Nacional que juntou várias instituições na Madeira.

No primeiro dia, a investigadora Alexandra Rosa participou no seminário "Preservação do Meio Marinho" apresentando a vários representantes de organismos ali presentes, como a Agência Europeia de Segurança Marítima, o trabalho "Modelar e monitorizar plumas de poluentes".

No segundo e último dia do Exercício, uma equipa do Observatório participou na fase prática do POLEX, com o lançamento de boias derivantes para monitorização do movimento da mancha de poluição, simulada por pipocas.

A ARDITI esteve, assim, envolvida no principal exercício de combate à poluição realizado este ano em Portugal, que reuniu diversos equipamentos, entre eles navios e embarcações de combate à poluição do mar, meios aéreos com capacidade de identificação e seguimento do poluente, recuperadores, barreiras, tanques portáteis, equipamento ligeiro de limpeza de praias, viaturas pesadas e ligeiras, tratores e equipamento de proteção individual.

O projeto "Análise, levantamento e catalogação a nível nacional dos projetos de capacitação digital" desenvolvido pelo INCoDe.2030 tem como objetivo identificar e catalogar as iniciativas de capacitação digital promovidas por entidades públicas, privadas e da sociedade civil em Portugal. Estas iniciativas serão divulgadas na plataforma Digital Skills and Jobs, que reúne informações recursos e oportunidades na área das competências e empregos digitais de forma gratuita.

Além de centralizar as informações sobre as iniciativas de capacitação digital em uma única plataforma, o projeto visa também apoiar a tomada de decisão relacionada à identificação das necessidades de competências digitais dos jovens e adultos, às lacunas técnicas e científicas na digitalização básica e identificação de áreas emergentes no digital.

Para o sucesso da plataforma Digital Skills and Jobs e para fortalecer o panorama digital em Portugal é importante a participação das entidades públicas, privadas e da sociedade civil que promovam formações e iniciativas no desenvolvimento de competências digitais . Se tem iniciativas de capacitação digital, partilhe-as através do formulário de levantamento disponível, aqui.

O presidente do Conselho de administração da ARDITI e investigador do Observatório Oceânico da Madeira, Rui Caldeira, esteve no dia 11 de maio, a apresentar a Agência e o OOM a alguns dos participantes do eQuantum SUMMIT, que reuniu hoje especialistas ligados ao mar numa unidade hoteleira do Funchal.

As potencialidades da Agência foram apresentadas aos participantes na reunião técnica em que foi também mostrada a atividade do MARE-Madeira, por João Monteiro, Filipe Alves, Ana Dinis e Marko Radeta, bem como demonstradas as suas capacidades.

Mafalda Freitas, Diretora Regional do Mar e investigadora do MARE- Madeira, apresentou as atividades da respetiva Direção Regional do Mar.

No encontro científico também esteve presente Fabien Cousteau, neto do conhecido oceanógrafo Jaques Cousteau, que interveio a propósito de soluções técnicas da Proteus Ocean Group, também presente no evento. Cousteau, fez-se acompanhar por Andreia Rosa Collard, Diretora Regional de Informática, Lisa Marrocchino e Storm Boswick CEO e Membro da Direção da Proteus respetivamente.

Paulo Abreu representou a ARDITI na conferência final do projeto Interreg Europe CARPE DIGEM em Nevers, França que decorreu no dia 3 de Maio. Este projeto tem como parceiro da Madeira o Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE) IP-RAM que foi representado pelo seu presidente, Duarte Freitas, que apresentou os resultados obtidos no projeto. A ARDITI é o stakeholder principal do IDE no projecto sendo a Transformação Digital através da plataforma de interface Smart Islands Hub (SIH) o principal objeto do plano de ação criado. Durante a conferência, Paulo Abreu moderou uma mesa redonda com o tema "Digital Innovation locations and networks: Third Places and reinventing incubators and collaborative spaces”. Chega assim ao final um projeto que teve passagem pela Madeira na ARDITI, onde os parceiros ficaram inspirados pelo ecossistema de inovação em construção no Polo Científico e Tecnológico da Madeira.

Nos dias 2 e 3 de Maio, decorreram os workshops direccionados para os stakeholders, no âmbito do projecto Marine SABRES (Systems Approaches for Biodiversity Resilience and Ecosystem Sustainability). Este projeto de investigação europeu visa a conservação da biodiversidade marinha através da integração de ecossistemas saudáveis e uma Economia azul resiliente. Entre as áreas de demonstração está o arquipélago da Madeira, que possui ecossistemas únicos e uma grande biodiversidade geradora de serviços sócio-ecológicos. Os workshops tiveram a organização conjunta do MARE-ARDITI e da  HuFoSS: Hummel Foundation for Sustainable Solutions, e juntaram stakeholders de diversas áreas no Edifício Madeira Tecnopolo e na sala de exposições dos Paços do Concelho em Porto Santo. Estas acções visam reunir informação para desenvolver um sistema de decisões com, e para os stakeholders, capacitando-os para escolhas bem informadas no que diz respeito às suas atividades relacionadas com o mar.

Investigadores do Observatório Oceânico da Madeira e do MARE-Madeira regressaram ao porto do Funchal na passada segunda-feira, dia 1 de maio, após uma expedição de nove dias a bordo do veleiro português Santa Maria Manuela.
A Expedição Selvagens 50 teve como objetivo a caracterização de parâmetros oceanográficos, com destaque para o dióxido de carbono, que permitirá perceber como a presença das ilhas oceânicas, como a Madeira e as ilhas Selvagens, podem influenciar no balanço global de carbono.

Os colaboradores Alexandra Rosa, Gonçalo Barros e Pedro Neves, do Observatório Oceânico da Madeira/ARDITI participaram na fase de formação do exercício de "Combate à Poluição do Mar" designado por ATLANTIC POLEX.PT 2023, organizado pela Direção-Geral da Autoridade Marítima na Região Autónoma da Madeira.

A ação de formação teórica decorreu nas instalações da ARDITI entre os dias 18 e 19 de abril, enquanto que a ação de formação prática decorreu no dia 20 de abril no Porto do Funchal e 21 de abril na Praia Formosa.

Para além da fase de formação, os colaboradores irão participar no seminário subordinado ao tema "A preservação do meio marinho" que decorrerá no dia 11 de maio e na execução do exercício de combate à poluição do mar a 12 de maio.

A ARDITI foi representada por Paulo Abreu, Virgínia Catanho e Vanessa Brito aquando da participação na reunião de kickoff do projeto GOCORE, que decorreu na Província de Fryslân, Países Baixos, entre os dias 4 e 6 de Abril de 2023.

O projeto GOCORE – GOverning COmmunity REsilience é um projeto de Cooperação Inter-Regional – Interreg Europe - que visa o empoderamento das populações locais em zonas remotas e afastadas dos centros de decisão, divulgando as Políticas públicas Europeias relevantes por forma a que a população possa ter uma participação mais ativa.

A participação da ARDITI neste projeto foca na Transformação Digital (Programa Digital Europe) e em levá-la até às zonas rurais e remotas da Região Autónoma da Madeira. A ideia base a desenvolver assentará na validação através de “peer review” dos parceiros do projeto para o conceito de criação de uma rede de “living labs”, um em cada município da RAM, envolvendo equipas multidisciplinares para apoiar a resolução de problemas locais reais através da inovação digital. Este projeto está enquadrado com os objetivos do Smart Islands Hub (SIH), plataforma de interface que a ARDITI lidera e que inclui o Polo de Inovação Digital (DIH – Digital Innovation Hub) da RAM.

O consórcio é composto pelas regiões de Fryslân dos Países Baixos (parceiro líder), pelo Município de Syddjurs da Dinamarca, pela ARDITI de Portugal, pela Região Intermunicipal de Coimbra de Portugal, pela Federação de Cooperativas de Trentino de Itália, pelo Município de Saaremaa da Estónia, pela região de Hajdú-Bihar da Hungria e pela Comunidade germanófona da Bélgica.

No passado dia 19 de Abril, decorreu no Salão Nobre do Governo Regional da Madeira, a apresentação da "EXPEDIÇÃO SELVAGENS 50". A expedição enquadra-se na celebração dos 50 anos da Reserva Natural das Ilhas Selvagens em parceria com Observatório Oceânico da Madeira e MARE. A expedição terá como objetivo a criação de um programa de monitorização, a bordo do veleiro português "Santa Maria Manuela" e contará com a participação de cinco investigadores da ARDITI.

A equipa do projeto Sentinela Atlântica participou no evento SIRESP Bootcamp Madeira, que teve lugar nos dias 29, 30 e 31 de março, na Madeira.

Aquando do primeiro dia, reuniram-se várias entidades da área de telecomunicações, proteção civil, elementos do Comando Operacional da Madeira e outras entidades do Estado Maior General. No mesmo dia, a equipa do projeto foi abordada por várias entidades, nomeadamente elementos do Estado Maior General das Forças Armadas, Centro de Experimentação e Inovação, entre outros, para discutir a presença de uma entidade de investigação e os Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANTs) numa conferência deste escopo.

Rúben Freitas, aluno de doutoramento do MARE-Madeira, participou no "Desafio Inovação SIRESP", apresentando uma proposta que consistia em utilizar uma estrutura organizada de SANTs, capacitados de sensores meteorológicos para a verificação e previsão da evolução dos incêndios, tratando a informação em tempo real e enviando mensagens de estado pela rede SIRESP. A proposta foi avaliada por um corpo de júris, que nomeou-a vencedora desta edição.

No segundo dia, a sessão de abertura esteve a cargo do presidente da ARDITI, Rui Caldeira, que abordou a investigação na Madeira e a estratégia adotada pela ARDITI para os próximos anos. Em paralelo, a equipa do projeto Sentinela Atlântica marcou presença numa exposição estática, tendo interagido com alguns participantes, que se mostraram cativados pelas propostas ali apresentados.

Para concluir a participação no evento, no dia 31, estiveram presentes altas entidades do Governo da República Portuguesa aos quais os SANTs desenvolvidos na região foram demonstrados.

No seguimento da extensão do prazo de conclusão do Projeto M1420-09-5369-FSE-000002 até 31-12-2023, o Conselho de Administração da ARDITI, em articulação com as Entidades Regionais responsáveis pelo financiamento, tomou a decisão de prorrogação do financiamento das Bolsas de Pós-Doutoramento até 31-12-2023. Esta medida aplica-se a todos os bolseiros, cuja candidatura foi submetida no Concurso de Bolsas de Formação Avançada, decorrido em Novembro de 2020.

O bolseiro mantém todos os seus direitos durante o período de prorrogação da bolsa, designadamente o direito ao subsídio mensal de manutenção, ao Seguro Social Voluntário e ao seguro de acidentes pessoais, o qual continuará a ser integralmente pago nos termos do contrato.

Maria José defendeu a sua tese de doutoramento intitulada "Learn biodiversity using local stories to power up storytelling behaviours in social robots", no dia 20/03/2023, tendo obtido assim o grau de Grau de Doutor em Engenharia Informática e dos Computadores. O seu trabalho foi orientado por Ana Paiva, Professora Catedrática do Departamento de Engenharia no IST, do grupo de investigação Group of Artificial Intelligence for People and Society (GAIPS) pertencente ao INESC-ID e Valentina Nisi, Professora Associada do Departamento de Engenharia no IST, do grupo de investigação Interactive Technologies Institute, e teve financiamento do FSE - Fundo Social Europeu através da ARDITI (M1420-09-5369-FSE-000002).

Resumo da tese:

À medida que a tecnologia evolui resultando no crescimento da Inteligência Artificial (IA), robótica e sistemas automatizados, o mesmo acontece com a forma como interagimos com ela. As crianças estão expostas a esta nova realidade através de diferentes contextos educativos, tais como museus e salas de aula. A Interação Criança-Robô (ICR) e Interação Humano-Agente (IHA) têm sido adotados nestes contextos para facilitar a aprendizagem, e podem ser usadas para incentivar a consciencialização acerca de questões como as mudanças climatéricas e a perda de biodiversidade. Esta tese situa-se no cruzamento entre as áreas da educação, biodiversidade e tecnologias, focando-se no uso de agentes sociais em ambientes educacionais para facilitar o envolvimento das crianças com o tema da biodiversidade. Neste contexto, desenvolvemos um sistema com um agente virtual para avaliar o conhecimento das crianças sobre biodiversidade. Através de vários estudos, recolhemos dados de três biodiversidades distintas (ilha da Madeira, Lisboa, e Brasil), e exploramos os efeitos do (a) modo de interação (sozinho ou em pares) e (b) o conhecimento prévio sobre biodiversidade na capacidade das crianças de reter informação acerca deste tópico. Propomos (e validamos) duas abordagens para prever o conhecimento das crianças sobre biodiversidade, usando técnicas de aprendizagem automática. Finalmente, propomos um cenário educacional usando uma abordagem interativa de narrativa que ajuda as crianças a aprender sobre biodiversidade de forma mais envolvente. Desta forma, as nossas principais contribuições são (1) uma base de dados com os níveis de conhecimento das crianças da biodiversidade local e estrangeira, (2) vários modelos de aprendizagem automática capazes de prever o nível de conhecimento das crianças acerca da flora e fauna Portuguesa e Brasileira, e (3) um cenário educacional interativo que usa o ato de contar histórias para ajudar as crianças a aprender mais sobre biodiversidade com a ajuda de um robô social.

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) enalteceu o papel da ARDITI no desenvolvimento de tecnologias como as do programa “Sentinela Atlântica”, que desde 2021 junta aquele órgão da Defesa, o Governo Regional e a Universidade da Madeira.

Acompanhado pelo Comandante Operacional da Madeira, Major-General Rui Tendeiro e recebido por Rui Caldeira, presidente do Conselho de Administração da ARDITI e pela vice-reitora da UMa, Elsa Fernandes, o General agradeceu a disponibilidade para a visita, onde houve uma primeira apresentação generalizada sobre a Agência, que deixou transparecer, segundo Nunes da Fonseca, o dinamismo em torno da investigação na Madeira.

Durante a deslocação às instalações da Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, o General Nunes da Fonseca viu pormenorizadamente o projeto dos drones, inserido no protocolo que desde há dois anos desenvolve soluções para aquele órgão conjunto dos três ramos das Forças Armadas. O CEGMFA elogiou o trabalho ali executado, por parte de jovens empreendedores com espírito interventivo e muito criativos, salientando que a cooperação entre as Forças Armadas, o Governo Regional e a Universidade da Madeira «é muito importante para sentirmos que vale a pena colaborarmos e criarmos as sinergias entre as Forças Armadas e outras instituições». A sustentar a sua afirmação, referiu que muitos dos equipamentos que hoje são usados pela sociedade civil foram primeiramente utilizados na área da Defesa.

Durante os dias 16 a 18 de março, a ARDITI esteve presente no Centro de Congressos da Madeira para o XII Congresso dos Juízes Portugueses com os investigadores, Diana Mendes, Rodrigo Lima e Gabriel Agrela do NeuroRehabLab, que deram a conhecer o PEPE - Portable Exergames Platform for Elderly e o projeto AViR, o investigador Carlos Lucas do Observatório Oceânico da Madeira, apresentou diversos equipamentos oceanográficos e os investigadores do Sentinela Atlântica, Victor Azevedo, Vitor Aguiar, Jorge Lopes e André Freitas, apresentaram os Sistemas Aéreos Não Tripulados.
No último dia de evento, Rui Caldeira, Presidente da Agência recebeu no stand o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado do Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Juiz Manuel Soares, do Representante do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, do Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, bem como do Presidente da Assembleia Legislativa, José Manuel Rodrigues e comitiva, visitaram o stand da Agência e aproveitaram para enaltecer o trabalho dos investigadores e desejar sucesso na continuação da excelência científica em Portugal.

A plataforma de equipamentos oceânicos disponibilizada aos "stakeholders" regionais foi apresentada nos dias 10, 15 e 17 de março por Rui Caldeira a diversos parceiros.

O presidente do conselho de administração da ARDITI inteirou a Universidade da Madeira, a Administração de Portos, as empresas privadas de aquacultura, o Grupo Sousa e outras entidades privadas e públicas sobre as potencialidades da plataforma, , que se insere no programa “Sentinela Atlântica”, a que o Governo Regional alocou seis milhões de euros até 2025. Esta plataforma de equipamentos oceânicos reúne informação diversa e tem potencial para ser utilizada pelo setor público e pelas empresas que operam na Região. Nesta podem ser incrementadas novas valências para responder às necessidades imediatas das empresas e identidades públicas a operar na Madeira.  

No dia 14 de março, o presidente da ARDITI, Rui Caldeira, fez uma apresentação institucional para um grupo de professores de Erasmus+, cuja formação em ferramentas digitais para avaliação online decorreu no Edifício Madeira Tecnopolo. O grupo de 36 pessoas, além de ouvir uma apresentação sobre espécies invasoras por Patrício Ramalhosa, e uma demo de sensibilização sobre o lixo marinho com Sara Bettencourt, visitou também o Laboratório de Prototipagem localizado no piso -2 da ARDITI. Os formadores deste curso vieram da Universidade de Tallinn, na Estónia e os formandos são de diferentes escolas e diferentes países.

Rui Caldeira foi o anfitrião, da visita efetuada à Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação (ARDITI), no dia 9 de março, a pedido dos deputados do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira. Esta deslocação inseriu-se no 1º Encontro Interparlamentar do PSD, que juntou aos parlamentares madeirenses os deputados europeus, com o presidente do Conselho de Administração da ARDITI a mostrar alguns dos projetos atualmente em curso, abordando outros na apresentação efetuada.
O investigador falou ainda no esforço desenvolvido pela Agência para cativar as entidades privadas para a participação nos projetos de investigação, dando o exemplo da plataforma Smart Islands Hub para contrariar a tendência de afastamento, que acontece também nos Açores ou em Canárias.