Uma tese de doutoramento foi resultado de um estudo sobre cuidadores informais de doentes no que respeita à sua "sobrecarga". Tânia Lourenço, professora de Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de S. José de Cluny, buscou conhecer o que distingue um cuidador sobrecarregado no seu papel, de um sem sobrecarga, bem como conhecer as dimensões dessa sobrecarga.
A investigadora explica que estes cuidadores podem ser cuidadores de pessoas possuidoras de "doença crónica, dependência física, doença mental, doença oncológica, serem portadores do Vírus da Imunodeficiência Adquirida/ Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, ou também, serem doentes paliativos" e esclarece que esta investigação incide essencialmente "sobre os cuidadores de doentes paliativos, onde fomos buscar conhecer o que distingue um cuidador sobrecarregado no seu papel, de um sem sobrecarga, bem como, quais as dimensões desta sobrecarga." Em conclusão, o resultado mais prevalecente foi a sobrecarga emocional e, paralelamente foram estudados os fatores que condicionam esta sobrecarga, desde os recursos familiares, recursos da comunidade, caraterísticas do doente e dos próprios cuidadores, entre outros.
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